quarta-feira, 17 de março de 2010

Delegado diz que assassinato de padre e ex-seminarista foi latrocínio.

Publicada em 17 / 03 / 2010.

O delegado Alexandre Leite, titular da delegacia de Volta Redonda, afirmou no início desta tarde que o assassinato do padre Dejair Gonçalves de Almeida, de 32 anos, e do ex-seminarista Epaminondas Marques da Silva, de 26 anos, foi latrocínio – roubo seguido de morte.
Ele concedeu a entrevista coletiva após passar quase uma hora reunido com o advogado da Mitra Diocesana, Luiz Orlando Coelho, ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em Volta Redonda. A coletiva do delegado, marcada para 11 horas, só começou às 12h02min.
O advogado acompanhou não apenas a entrevista como a apresentação do suspeito. Trata-se de Bruno Quintiliano da Silva, de 19 anos, “Bruninho G-3”, morador do bairro Água Limpa. O outro acusado do crime é Renan Luis Gomes dos Santos, também de 19 anos, que está foragido.
A polícia apresentou as roupas (incluindo um boné) usadas pelos dois criminosos, a arma do crime – um revólver calibre 38 e três projéteis deflagrados recolhidos no local do duplo homicídio – além do notebook roubado da casa paroquial da Igreja do Divino Espírito Santo, no Jardim Amália II, onde o padre e o ex-seminarista teriam sido rendidos pelos dois suspeitos, depois de deixarem uma festa de aniversário no bairro Água Limpa.
Bruno não quis responder perguntas dos jornalistas. Ele tem mandado de prisão expedido pela Justiça de Barra Mansa também por homicídio. A polícia ainda não sabe se Renan tem antecedentes criminais. Ontem, policiais foram à Água Limpa à procura de Renan, mas ele não foi encontrado.
Segundo o delegado, depois de balearem o ex-seminarista e o padre num trecho da Rodovia do Contorno que passa pela Água Limpa, os dois acusados procuraram um menor de idade e deixaram com ele as roupas que vestiam na ocasião, além da arma e notebook. Todo o material foi encontrado escondido no pátio de uma escola estadual do bairro. O adolescente foi localizado e confirmou que recebeu o pedido dos acusados. Ele indicou à polícia onde estavam os objetos.
Bruno, segundo o delegado, não explicou por que João Marcos da Silva, seminarista que estava na casa paroquial, foi poupado pelos assassinos, mesmo depois de ser amarrado e amordaçado, enquanto Dejair e Epaminondas eram espancadas. Segundo Alexandre Leite, no depoimento Bruno alegou que ele e o outro suspeito estavam bêbados.
Ainda de acordo com o delegado, Bruno também não teria explicado por que, tendo matado para roubar, não levou R$ 150,00 que estavam no bolso da calça do padre, além do relógio dele. “Talvez eles não tenham revistado o padre”, respondeu o delegado. Bruno, informou Alexandre Leite, assumiu que foi ele quem fez os disparos contra Epaminondas e padre Dejair.
Epaminondas, que era morador do bairro Santa Cruz, foi enterrado no domingo no Cemitério do Retiro. O corpo do padre Dejair, que morreu ontem no Hospital São João Batista, foi sepultado na manhã desta quarta-feira em Arantina, no Sul de Minas, sua cidade natal.

Obs: Continuo a insistir, que não consiguimos encontrar o porque disso tudo. Lamentavél! Coloquemos em exercicio a nossa fé rezando pela paz na alma, por um coração sensivel a Deus e aberto a sua ação. Exercitemos com valentia, clamando o Senhor da vida em abundancia, a graça da civilização do amor em nós e nossas ações.

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