terça-feira, 29 de setembro de 2009

O DESAFIO DA NOVA MÍDIA, NA MENSAGEM AOS SACERDOTES COMUNICADORES.

“O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios a serviço da Palavra” é o tema da mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais. A data, em 2010, cairá no terceiro domingo do mês de maio, quando se celebra a solenidade da Ascensão do Senhor.
De acordo com um comunicado difundido pela Secretaria de Estado do Vaticano, que antecipa a mensagem, a tarefa principal do sacerdote é anunciar a Palavra de Deus feita carne, homem e história.
Desta forma, ela é sinal da comunhão que Deus realiza com o homem. A eficácia deste ministério requer que o sacerdote viva uma relação intima com Deus, enraizada em um amor profundo e no conhecimento vivo das Escrituras, “testemunho” escrito da Palavra divina.
Neste sentido, a mensagem para a 44ª edição do Dia Mundial das Comunicações convida os padres, neste Ano Sacerdotal, e na sequência da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, a considerar os novos meios de comunicação como um possível grande recurso para seu ministério a serviço da Palavra.
Outro objetivo da mensagem é ser um encorajamento aos sacerdotes em sua vivencia com os desafios surgidos com a nova cultura digital. Ao se familiarizar e valorizar os novos instrumentos midiáticos, sacerdotes e agentes pastorais podem desfrutar da riqueza de seus dados e conteúdos, que facilitam a colaboração e a comunhão.
Graças a eles, quem prega e divulga o Verbo da vida pode alcançar pessoas e comunidades de todos os continentes, criando espaços de conhecimento e diálogo, propondo e realizando itinerários de comunhão.
Quando empregada com sabedoria, a mídia moderna pode ser um instrumento de verdadeira e profunda evangelização e comunhão: será uma nova forma de evangelização, para que Cristo penetre em nossas cidades e surja em nossos umbrais proclamando novamente:
“Eis que estou em pé à porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, em com ele e ele comigo”. (Ap 3, 20).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Papa recorda que própria inteligência não basta para fazer teologia.

Bento XVI afirmou nesta quarta-feira, durante a audiência geral na Sala Paulo VI, que um verdadeiro teólogo “não pode contar somente com sua inteligência, mas deve cultivar ao mesmo tempo uma profunda experiência de fé”.
O Papa dedicou sua catequese à figura de um dos maiores pensadores medievais, Santo Anselmo de Cantuária (ou de Aosta), fundador da teologia escolástica, que passou à história como “doutor magnífico” na tradição cristã.
Santo Anselmo, nascido em 1033 em Aosta, em plenos Alpes italianos, comentou o Papa, “cultivou um intenso desejo de aprofundar nos mistérios divinos, na plena consciência, no entanto, de que o caminho da busca de Deus nunca termina, pelo menos nesta terra”.

“Ele afirma claramente que quem pretende fazer teologia não pode contar somente com sua inteligência, mas deve cultivar ao mesmo tempo uma profunda experiência de fé”, explicou.

O Papa recordou os três estádios da teologia propostos por Santo Anselmo, que continuam sendo plenamente válidos hoje “para uma pesquisa teológica sadia e para quem quiser aprofundar nas verdades da fé”. Estes são: “a fé, dom gratuito de Deus que é preciso acolher com humildade; a experiência, que consiste na encarnação da Palavra de Deus na própria existência cotidiana; e, por último, o verdadeiro conhecimento, que nunca é fruto de raciocínios frios, mas de uma intuição contemplativa”.

Citou as próprias palavras do santo a respeito disso:
“Não pretendo, Senhor, penetrar em vossas profundezas, porque não posso sequer desde longe confrontar com elas meu intelecto; mas desejo entender, ao menos até certo ponto, vossa verdade, em que meu coração crê e ama. Não procuro entender para crer, mas creio para entender”.

O Papa desejou que o “amor pela verdade e a sede constante de Deus, que marcaram toda a existência de Santo Anselmo, sejam um estímulo para todo cristão para buscar, sem cessar jamais, uma união cada vez mais íntima com Cristo”

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PEC dos vereadores, números de vagas depende das Câmaras.

De acordo com a agência de notícias do Senado Federal, a criação de novas vagas de vereadores em função da PEC aprovada anteontem e promulgada ontem, depende de cada Câmara Municipal.
Segundo nota liberada nesta quarta-feira (23) à noite pela agência, o texto "permitirá que os legislativos municipais abram vagas para cerca de 7,7 mil vereadores" no Brasil.
Por essa interpretação, será necessário que os vereadores atualmente em exercício aprovem uma emenda à Lei Orgânica do município, estabelecendo um novo número de cadeiras, dentro dos novos limites constitucionais.
Assim, os suplentes de vereador não serão convocados para assumir o cargo, nem haverá reapuração de votos, pelo menos imediatamente.
E mais: se os vereadores não mudarem a Lei Orgânica, não haverá aumento no número de cadeiras. Em tese, os parlamentares podem até reduzir o número de vagas para a próxima legislatura, se quiserem.
Em Volta Redonda, chegou a haver um movimento, no final da legislatura passada, para antecipar a PEC e aumentar o número de vagas, mas a iniciativa não chegou a ser votada.
A posição da presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda, Neuza Jordão (PV) é favorável ao aumento do número de cadeiras:
"Desde que começou o processo da PEC, sempre fui a favor (do aumento no número de vereadores)", disse ela.
Quanto à posse de suplentes, Neuza foi cautelosa:
"No momento, isso é objeto de muita polêmica. Se isso for determinado, vamos ter que readequar a Câmara para receber os novos parlamentares", disse ela.
A Câmara de Volta Redonda fez recentemente uma reforma onde os gabinetes foram remodelados de forma a formar acomodações de tamanho igual para 14 parlamentares.

Questionamentos
O presidente Tribunal Superior Eleitoral, ministro Carlos Ayres Britto, disse na noite de terça, em entrevista a um telejornal, que a PEC não confere mandato a ninguém, apenas cria cargos, e que portanto, a mudança só valeria para as próximas eleições.
Nesta quarta, ele reafirmou a posição, dizendo que a PEC "chegou tarde para entrar em vigor nesta legislatura".
Ele citou uma consulta respondida pelo TSE em 2007, na qual a Corte respondeu que a aplicação da emenda está condicionada a sua aprovação antes do processo eleitoral.
"Eu como presidente do TSE, não na condição de julgador, lembro que já existe uma consulta formal, objeto de pronunciamento do mesmo TSE, versando exatamente o tema da aplicabilidade imediata ou não de uma emenda constitucional que amplia o número de cadeiras parlamentares", disse Ayres Britto.
Essa não é a primeira vez que Ayres Britto se manifesta sobre a PEC.
No último dia 10, após a proposta ser aprovada em primeiro turno, ele defendeu que as novas vagas só seriam legais para a eleição de 2012, já que o último pleito para o cargo de vereador ocorreu em 2008.
"A jurisprudência do TSE entende que se pode sim aumentar o número de vereadores (por PEC), mas só vale para a legislatura subsequente, porque uma emenda não pode substituir a voz das urnas", disse o ministro na ocasião.
O presidente do TSE, porém, ponderou que, promulgada a emenda, a Justiça Eleitoral não terá outra opção senão dar posse aos suplentes.
Ele lembrou, no entanto, que a constitucionalidade da PEC - que cria mais de 7 mil vagas nas câmaras municipais - deverá ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

OAB critica PEC
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, classificou como um "precedente gravíssimo" retroagir a 2008 as regras eleitorais para garantir a possibilidade de posse dos vereadores suplentes, conforme previsto na PEC dos Vereadores.
"Retroagir o que prevê a PEC para os atuais mandatos é jogar contra a democracia, pois uma de nossas grandes conquistas foi fixar o Princípio da Anterioridade no que se refere ao processo eleitoral. As regras eleitorais, por sua importância, devem ser conhecidas um anos antes dos pleitos. Jamais, em hipótese alguma, dois anos depois", afirmou Britto.
Ainda na avaliação feita pelo presidente nacional da OAB, trata-se de um "paradoxo visível" a aprovação da PEC também no que se refere ao aumento do número de vagas nas câmaras de vereadores de todo o país.
"Se fosse possível, estaríamos dando carta branca ao Congresso Nacional para aumentar o numero de deputados, senadores, aumentar o tempo dos mandatos ao sabor da conveniência de plantão", critica Cezar Britto, acrescentando que se a retroatividade for aplicada o Conselho Federal da OAB ajuizará uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer valer a Constituição Federal.
"A democracia brasileira tem regras claras que precisam se respeitadas, especialmente por aqueles que tem a competência de elaborar as leis do país. Caso a retroatividade seja aplicada, temos certeza de que o Supremo a declarará inconstitucional", afirmou o presidente nacional da OAB.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Globo e Record têm concessões renovadas sem debate público.

As concessões de TV de quatro emissoras da Rede Globo e duas da Record foram oficialmente renovadas na última quinta-feira (10) pelo Congresso Nacional.
Assim, as duas empresas ganham permissão para transmitir suas programações por mais 15 anos. No caso da Globo, esse prazo vai até 2022 e da Record, até 2013.
Assim como acontece com os outros processos de renovação de outorga na radiodifusão, não houve a participação dos mais interessados no assunto: o público.
As renovações em questão ganham ainda mais importância por se tratarem de emissoras próprias das duas empresas, que respondem hoje por mais de 60% da audiência de TV no país(que representa uma disputa injusta, grifo do blog).
Além disso, nos dois casos as outorgas renovadas são para as chamadas "cabeça-de-rede", que centralizam maior parte da produção que é transmitida pelas afiliadas espalhadas pelo país.
As emissoras da Rede Globo cujas concessões foram renovadas ficam em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Já as da Record estão situadas no Rio e em Itajaí (SC).
A análise dos processos, que passam por dois ministérios - o das Comunicações e a Casa Civil - e pelo Congresso Nacional, durou pouco mais de dois anos. Este prazo contrasta com a morosidade registrada para os demais processos de renovação. Há casos de emissoras funcionando com licença vencida há mais de 10 anos.
O fato de essas emissoras influenciarem quase toda a população brasileira parece não ter sido motivo suficiente para uma análise menos burocrática e mais transparente de seus pedidos de renovação das outorgas. Na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara Federal - uma das principais instâncias que analisam esses casos -, por exemplo, a aprovação das renovações foi unânime.
A participação da sociedade no processo se restringiu a uma Audiência Pública na Câmara, em novembro de 2008, que tratou da renovação de um conjunto de várias licenças, entre elas as da Globo e Record.
Embora esta audiência tenha sido um marco no histórico de nenhuma transparência com que são tratados os processos de outorga e renovação de licenças de rádio e TV, a avaliação é de que, individualmente, os processos não foram devidamente publicizados. "Não houve um processo de discussão pública", enfatiza a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), integrante da CCTCI.

Sem fiscalização
O processo também é alvo de críticas pela falta de fiscalização sobre o cotidiano das empresas. Para João Brant, integrante do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, essas renovações recém oficializadas referendam um processo que começou errado.

"A Casa Civil pediu para que essas emissoras comprovassem o cumprimento dos requisitos mínimos previstos em lei e elas disseram que era função do governo fiscalizá-los", relata.

Ou seja: nem a obediência a critérios constitucionais, como a regionalização da produção e o cumprimento do limite de publicidade em suas programações, foram avaliados porque o Ministério das Comunicações não faz a fiscalização adequada no decorrer do período de utilização do canal pelo concessionário.
Os conteúdos produzidos pelas emissoras de rádio e TV também são pouco ou nada avaliados pelos congressistas e pelo governo no momento de análise de um pedido de renovação de outorga. Para Augustino Veit, integrante da Coordenação Executiva da Campanha Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania, isso é um equívoco.

"Se há denúncias fundamentadas em relação à programação, constitui motivo para não renovar", defende ele.

A campanha elabora anualmente um ranking de programas televisivos que recebem mais denúncias por parte dos telespectadores. Recentemente, os reality shows da Globo, por exemplo, têm sofrido várias reclamações da população. É o caso do Big Brother e do No Limite.

"Eles ferem a dignidade dos telespectadores, que se vêem ultrajados", relata Augustino.

A Record, por sua vez, tem sido acusada por discriminação racial.
As denúncias que chegam à campanha indicam que alguns programas exibidos na emissora associam a população negra e suas manifestações religiosas ao mal.

Campanha
Apesar de o processo de renovação das concessões destas emissoras ter passado despercebido para a maioria da população, serviu de motivo para que a sociedade organizasse uma campanha para debater o tema. Em 5 de outubro de 2007, data em que venceram as concessões de grandes empresas de radiodifusão (incluindo as da Globo agora renovadas), foram realizados atos por todo o Brasil pedindo democracia e transparência nas concessões de rádio e TV.
As entidades participantes da campanha também produziram documentos exigindo mudanças nos critérios utilizados para concessões e renovações de outorgas.
Propuseram, entre outras ações:

1 - O estabelecimento de novas licitações ao fim de cada período de concessão, mantendo o direito à atual detentora da outorga de concorrer pela renovação;

2 - Definição de um contrato específico de concessão de rádio e TV que explicite as obrigações, deveres e direitos do concessionário e a proibição legal de arrendamento, subconcessão;

3 - Da transferência direta de outorga (seguindo o artigo 223 da Constituição Federal, que estabelece que toda concessão deve ser aprovada pelo Congresso Nacional).

O Congresso não está totalmente indiferente ao tema.
Em dezembro de 2008 foi encaminhado ao governo e a outras instituições um relatório produzido por uma subcomissão da CCTCI (Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática) propondo várias alterações legais sobre o tema.
O texto, elaborado pela então deputada federal Maria do Carmo Lara (PT-MG), sugere que os parlamentares aprovem uma Proposta de Emenda Constitucional que "expressamente proíba que parlamentares sejam proprietários, controladores, diretores ou gerentes de empresa de radiodifusão sonora e de sons e imagens", vedação também estendida a qualquer ocupante de cargo público.
O relatório também pede a revogação dos parágrafos 2º e 4º do Artigo 223 da Constituição.

O primeiro estabelece que a não renovação de uma outorga de rádio ou TV ocorra somente com 2/5 dos congressistas negando a nova autorização em votação nominal.

O segundo estipula que apenas o Poder Judiciário tem a prerrogativa de cancelar uma outorga de rádio e TV.

Para que o relatório saia do papel, porém, a deputada Luiza Erundina acredita que será preciso criar condições políticas para isso. Uma delas é a realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação. Como o tema está contemplado nos eixos temáticos do evento, Erundina espera que a mobilização social ajude a realizar uma revisão do marco legal sobre a gestão do espectro.
Também ajudará nesse processo a reativação da subcomissão da CCTCI de onde saiu o relatório. Desativada desde a aprovação do seu relatório em 2008, voltará a funcionar em breve, com a presidência da deputada Erundina e com a relatoria da deputada Iriny Lopes (PT-ES).
Outras emissoras pertencentes à Record e também outorgas dos grupos Bandeirantes (Band e Rede 21) e RBS - também vencidas em 2007 -, entre outras, serão algumas das próximas a passarem pelo Congresso.
O governo já acatou o pedido de renovação para suas concessões e deve enviar os processos à Câmara nos próximos meses. Elas estão com suas outorgas vencidas desde fevereiro deste ano. Como não há expectativa de mudanças no trâmite a curto prazo, é provável que elas sejam aprovadas assim como vem acontecendo há anos: sem a participação da sociedade.

Saiba mais:
* Antes de 1988, o Ministério das Comunicações decidia para quem iriam as concessões.
Depois da nova Constituição, os processos têm de passar pelo Congresso.
Até 1995, porém, a indicação do Executivo ao Congresso daqueles que deveriam ser os concessionários, ainda deixava o processo nas mãos do Executivo.
Isso só mudou com o decreto que estabeleceu o processo de licitação para novas concessões.
O critério principal para se obter uma emissora de rádio ou TV tornou-se o poder econômico.

* A renovação só não acontece se 2/5 do Congresso, em votação nominal, se pronunciar contra.

* Durante a vigência da concessão, a outorga só pode ser cancelada por decisão judicial.

* Um decreto de 1983 garante às emissoras que, caso expire a concessão sem decisão sobre o processo de renovação, o serviço poderá ser mantido em funcionamento, em caráter precário. Basta apresentar o pedido de renovação. Na renovação, não se abre processo para nova licitação.

* O tempo médio de tramitação para as permissões de rádio FM, por exemplo, é de sete anos.

Passo a passo
* A emissora que tem sua concessão em vias de expirar deve manifestar interesse em continuar prestando o serviço de três a seis meses antes da data limite.

* O pedido vai para o Ministério das Comunicações.
Ele analisa e envia para a Casa Civil, que, aprovando o pedido, encaminha ao Congresso.

* No Congresso, o processo é analisado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara.
Depois de aprovado pela CCTCI, o processo segue para a Comissão de Justiça e Cidadania (CCJ), que também pertence à Câmara.

* Por último, o pedido de renovação da concessão é analisado pelo Senado, por meio de uma comissão interna.

* Esse processo, no caso de emissoras de TV, pode durar mais de três anos. Em casos de emissoras de FM, leva, em média, sete anos.

Fonte: Jacson Segundo é do Observatório do Direito à Comunicação

Obs: Por morar numa cidade, Volta Redonda, que há um monopólio de rádio na qual serve há interesses politicos e individuais, fico lesado como cidadão pela não transparência das concessões de interesses publicos. Aqui um dono tem mais de 6 radios (5 fm e 1 am) onde toda familia foi ou é politico, outra que é protestante está na direção de um deputado estadual que tem também uma comunitária, outra (am e fm) foi comprada pela IURD, outra comunitária é de um vereador do PT e a unica rádio que não tem seu segmento é de programação católica, apesar de terem grupos lutando para que essa ralidade aconteca, mais no restante das rádios estão em processo de legalização de forma lenta, lentissima.
Eu apoio esse movimento e sonho com a desburocratização dos meios de comunicação social e mais transparencia nas outorgas e suas renovações. Acredito que o poder publico nao pode servir a oligarquias e a licitações injustas previlegiando quem é politico ou está em cargo publico.
Parabenizo aos politicos e entidades envolvidos pela busca da trasparencia.
Saudações fraternas.

sábado, 19 de setembro de 2009

A importância das Novas Comunidades na Igreja.

A fim de apresentar e discutir as ações dos movimentos eclesiais na Igreja, a Canção Nova realiza, de 18 a 20 de setembro, o Encontro das Novas Comunidades.
Mas, afinal, você sabe qual é a importância dessas obras de evangelização?
Confira neste artigo do professor Felipe Aquino qual é a função delas no Catolicismo.
O Papa João Paulo II pediu à Igreja uma Nova Evangelização, com novo ardor, novos métodos e nova expressão. Certamente, o Sumo Pontífice sentiu no coração essa inspiração de Deus em face dos grandes desafios da Igreja no século XXI: um laicismo agressivo contra a Igreja Católica, a presença das seitas que retiram os filhos de Deus dessa instituição; a aprovação e propaganda de muitas práticas ofensivas a Deus: aborto, eutanásia, manipulação de embriões humanos, prática homossexual, entre outros, que o nosso querido Papa Bento XVI chama de "ditadura do relativismo", que quer nos fazer crer que a verdade não existe e que cada um faz a sua.
Creio que essa Nova Evangelização está acontecendo com as Novas Comunidades. Nota-se aí a 'nova expressão' de vida cristã pedida pelo Santo Padre. Aí está um 'novo ardor' no fogo do Espírito Santo; e 'novos métodos' de evangelizar, sobretudo, pelos meios de comunicação.
A Igreja já não está mais andando de carroça no asfalto. O Espírito Santo, que é alma da Igreja, sempre a socorre especialmente nos momentos mais difíceis de sua história. Nos tempos modernos, Ele suscitou a partir do Concilio Vaticano II uma 'Primavera na Igreja', como declarou João Paulo II. As flores e os frutos dessa Primavera podem ser vistos sobretudo nos Novos Movimentos e nas Novas Comunidades de Vida e de Aliança, envolvendo especialmente os jovens, que deixam tudo, os prazeres do mundo, a família, para servir a Deus unicamente.
Assim, é notório e inegável, que uma das grandes obras que o Espírito Santo tem feito na Igreja, nos últimos quarenta anos, como um fruto, sobretudo da Renovação Carismática, são as Novas Comunidades de leigos e consagrados, que se multiplicam a cada dia. Só no Brasil já são centenas dessas comunidades; algumas de vida; outras de aliança; e muitas com as duas opções.
Elas são como que 'um rosto novo da Igreja' que surge; fiel às suas origens. Sou testemunha de que elas resgatam a vivência do Cristianismo puro, observando toda a riqueza da nossa fé católica. A reza do Rosário foi resgatada – prática antes tão abandonada – e é para as Comunidades alimento espiritual diário indispensável. Maria é venerada com todas as honras que tem direito como Mãe de Deus. O povo voltou a rezar o Terço, a Ladainha Lauretana, o Ofício da Imaculada, a visita aos Santuários marianos. Nelas, Jesus é amado, servido e adorado verdadeiramente como Senhor e Salvador. O que importa é que o Seu Reino seja implantado na Terra pela evangelização; missão primeira dessas Comunidades. Os jovens são evangelizados com ardor e parresia, a castidade lhes é apresentada como uma fonte de vida; os casais são chamados a viver a fidelidade a Deus e ao cônjuge, os Sacramentos são vividos com toda a intensidade e plenitude; sobretudo, a Confissão e a Eucaristia são amadas e desejadas. A bênção do Santíssimo Sacramento – tão abandonada antes – agora é celebrada com alegria, fé e profundidade. A adoração do Santíssimo, como tem pedido o Papa, já há muito é realizada nas Novas Comunidades, especialmente pela realização do “Cerco de Jericó”, por meio do qual o Senhor Eucarístico é adorado por sete dias e sete noites ininterruptas.
Os carismas de serviço são os mais variados em cada uma delas: algumas se dedicam a recuperar jovens drogados e viciados no álcool; outras se dedicam aos mendigos e abandonados; outras se dedicam à evangelização pelos meios de comunicação, e muitas coisas mais. Nas Comunidades Novas a hierarquia da Igreja é amada; a sua necessidade é entendida; e trabalha-se em comunhão com ela. E isso é fundamental, pois assim evita-se o perigo de ser formar “igrejas paralelas” ou independentes da única Igreja que Cristo instituiu.
Assim como na unidade dos membros de uma Comunidade está a força desta, assim também na unidade das Novas Comunidades entre si estará a força da Igreja. Cada Comunidade tem que se sentir irmã das demais e responsável por cada uma delas. Não pode haver rivalidade e competição entre elas; ao contrário, é preciso haver amor e auxílio mútuo. O carisma e o serviço próprio de cada uma deve estar sempre à disposição das outras para que todas se edifiquem e juntas construam o Reino do Senhor na Terra. Não pode haver a menor concorrência entre uma Comunidade e outra, pois isso seria a negação da caridade e do serviço ao Reino.
Para se enfrentar o secularismo avassalador de nossos dias, as Comunidades são imprescindíveis, mas para isso precisam ser fortes; e essa força depende muito da comunhão entre elas. Os seus líderes e coordenadores precisam se conhecer de perto, partilhar seus problemas, ajudarem-se reciprocamente: tudo para a edificação do Reino de Deus.
Praticamente não há hoje uma diocese no Brasil e no mundo que não se beneficie do bom trabalho dessas Comunidades de Vida e de Aliança, que a serviço da evangelização estão aí presentes. Com isso, multiplicam-se as rádios católicas, jornais, revistas, retiros, acampamentos, shows, aprofundamentos, trazendo o povo de Deus de volta para a Igreja. As Comunidades e os movimentos eclesiais estão ajudando a Igreja a devolver Deus para aqueles que estavam perdidos".

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O discurso de Bento XVI aos bispos do Regional Nordeste 2.

Irmãos no Episcopado

Como o apóstolo Paulo nos primórdios da Igreja, viestes, amados Pastores das províncias eclesiásticas de Olinda e Recife, Paraíba, Maceió e Natal, visitar Pedro (cf. Gal 1, 18).
Acolho e saúdo com afeto cada um de vós, a começar por Dom Antônio, Arcebispo de Maceió, a quem agradeço os sentimentos que manifestou em nome de todos fazendo-se intérprete também das alegrias, dificuldades e esperanças do povo de Deus peregrino no Regional Nordeste 2.
Na pessoa de cada um de vós, abraço os presbíteros e os fiéis das vossas comunidades diocesanas.

Nos seus fiéis e nos seus ministros, a Igreja é sobre a Terra a comunidade sacerdotal organicamente estruturada como Corpo de Cristo, para desempenhar eficazmente, unida à sua Cabeça, a sua missão histórica de salvação.

Assim no-lo ensina São Paulo: «Vós sois Corpo de Cristo e seus membros, cada um na parte que lhe toca» (1 Cor 12, 27). Com efeito, os membros não têm todos a mesma função: é isto que constitui a beleza e a vida do corpo (cf. 1 Cor 12, 14-17).

É na diversidade essencial entre sacerdócio ministerial e sacerdócio comum que se entende a identidade específica dos fiéis ordenados e leigos. Por essa razão é necessário evitar a secularização dos sacerdotes e a clericalização dos leigos.

Nessa perspectiva, portanto, os fiéis leigos devem empenhar-se em exprimir na realidade, inclusive através do empenho político, a visão antropológica cristã e a doutrina social da Igreja. Diversamente, os sacerdotes devem permanecer afastados de um engajamento pessoal na política, a fim de favorecerem a unidade e a comunhão de todos os fiéis e assim poderem ser uma referência para todos.
É importante fazer crescer esta consciência nos sacerdotes, religiosos e fiéis leigos, encorajando e vigiando para que cada um possa sentir-se motivado a agir segundo o seu próprio estado.
O aprofundamento harmônico, correto e claro da relação entre sacerdócio comum e ministerial constitui atualmente um dos pontos mais delicados do ser e da vida da Igreja. É que o número exíguo de presbíteros poderia levar as comunidades a resignarem-se a esta carência, talvez consolando-se com o fato de a mesma evidenciar melhor o papel dos fiéis leigos.

Mas, não é a falta de presbíteros que justifica uma participação mais ativa e numerosa dos leigos. Na realidade, quanto mais os fiéis se tornam conscientes das suas responsabilidades na Igreja, tanto mais sobressaem a identidade específica e o papel insubstituível do sacerdote como pastor do conjunto da comunidade, como testemunha da autenticidade da fé e dispensador, em nome de Cristo-Cabeça, dos mistérios da salvação.

Sabemos que «a missão de salvação, confiada pelo Pai a seu Filho encarnado, é confiada aos Apóstolos e, por eles, aos seus sucessores; eles recebem o Espírito de Jesus para agirem em seu nome e na sua pessoa. Assim, o ministro ordenado é o laço sacramental que une a ação litúrgica àquilo que disseram e fizeram os Apóstolos e, por eles, ao que disse e fez o próprio Cristo, fonte e fundamento dos sacramentos» (Catecismo da Igreja Católica, n. 1120).

Por isso, a função do presbítero é essencial e insubstituível para o anúncio da Palavra e a celebração dos Sacramentos, sobretudo da Eucaristia, memorial do Sacrifício supremo de Cristo, que dá o seu Corpo e o seu Sangue. Por isso urge pedir ao Senhor que envie operários à sua Messe; além disso, é preciso que os sacerdotes manifestem a alegria da fidelidade à própria identidade com o entusiasmo da missão.
Amados Irmãos, tenho a certeza de que, na vossa solicitude pastoral e na vossa prudência, procurais com particular atenção assegurar às comunidades das vossas dioceses a presença de um ministro ordenado. Na situação atual em que muitos de vós sois obrigados a organizar a vida eclesial com poucos presbíteros, é importante evitar que uma tal situação seja considerada normal ou típica do futuro. Como lembrei ao primeiro grupo de Bispos brasileiros na semana passada, deveis concentrar esforços para despertar novas vocações sacerdotais e encontrar os pastores indispensáveis às vossas dioceses, ajudando-vos mutuamente para que todos disponham de presbíteros melhor formados e mais numerosos para sustentar a vida de fé e a missão apostólica dos fiéis.
Por outro lado, também aqueles que receberam as Ordens sacras são chamados a viver com coerência e em plenitude a graça e os compromissos do batismo, isto é, a oferecerem-se a si mesmos e toda sua vida em união com a oblação de Cristo.

A celebração quotidiana do Sacrifício do Altar e a oração diária da Liturgia das Horas devem ser sempre acompanhadas pelo testemunho de toda existência que se faz dom a Deus e aos outros e torna-se assim orientação para os fiéis.

Ao longo dos meses que estão decorrendo, a Igreja tem diante dos olhos o exemplo do Santo Cura d’Ars, que convidava os fiéis a unirem suas vidas ao Sacrifício de Cristo e oferecia-se a si mesmo, exclamando: «Como faz bem um padre oferecer-se em sacrifício a Deus todas as manhãs!» (Le Curé d’Ars. Sa pensée – son cœur, coord. Bernard Nodet, 1966, pág. 104).
Ele continua sendo um modelo atual para os vossos presbíteros, expressamente na vivência do celibato como exigência do dom total de si mesmos, expressão daquela caridade pastoral que o Concílio Vaticano II apresenta como centro unificador do ser e do agir sacerdotal.

Quase contemporaneamente vivia no vosso amado Brasil, em São Paulo, Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, que tive a alegria de canonizar a 11 de maio de 2007: também ele deixou um «testemunho de fervoroso adorador da Eucaristia, vivendo em laus perene, em atitude constante de oração» (Homilia na sua canonização, n. 2).
Deste modo ambos procuraram imitar Jesus Cristo, fazendo-se cada um deles não só sacerdote, mas também vítima e oblação como Jesus.
Amados Irmãos no Episcopado, já se manifestam numerosos sinais de esperança para o futuro das vossas Igrejas particulares, um futuro que Deus está preparando através do zelo e da fidelidade com que exerceis o vosso ministério episcopal. Quero certificar-vos do meu apoio fraterno ao mesmo tempo que peço as vossas orações para que me seja concedido confirmar a todos na fé apostólica (cf. Lc 22, 32).
A bem-aventurada Virgem Maria interceda por todo o povo de Deus no Brasil, para que pastores e fiéis possam, com coragem e alegria, «anunciar abertamente o mistério do Evangelho» (cf. Ef 6, 19). Com esta oração, concedo a minha Bênção Apostólica a vós, aos presbíteros e a todos os fiéis das vossas dioceses: «A paz esteja com todos vós que estais em Cristo» (1 Ped 5, 14).

Obs: Mais do que claro neste discurso impossivel. Que a Igreja do Brasil possa seguir o que nos pedi o Santo Padre Papa Bento 16.
Salve Maria.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

PAPA NA EXALTAÇÃO DA CRUZ: O CRUCIFICADO MOSTRA QUE O AMOR DE DEUS É MAIS FORTE DO QUE A MORTE.

A Igreja celebra, nesta segunda-feira, a festa da Exaltação da Santa Cruz.
Trata-se de uma data que nos impele a "testemunhar a nossa fé com uma vida de humilde serviço, prontos a pagar pessoalmente por permanecer fiel ao Evangelho da caridade e da verdade" – afirmou ontem o papa no Angelus dominical.

"O sinal da Cruz é, de certo modo, a síntese da nossa fé porque nos diz como Deus nos amou; nos diz que, no mundo, há um amor mais forte do que a morte."

No dia 14 de setembro do ano passado, o Santo Padre ressaltava, desse modo, o significado da festa da Exaltação da Santa Cruz.
Bento XVI encontrava-se em peregrinação em Lourdes – na França – um lugar de onde Maria nos convida "a elevar o olhar para a Cruz de Jesus para encontrarmos a fonte da vida, a fonte da Salvação". "Para sermos curados do pecado, olhemos o Cristo crucificado !" – exortava Santo Agostinho.
A Igreja convida-nos "a elevarmos essa Cruz gloriosa com convicção, a fim de que o mundo possa ver até onde chegou o amor do Crucificado pelos homens" – convidava-nos o pontífice na referida ocasião. Por isso, o sinal da Cruz é "o gesto fundamental da oração do cristão".

"Traçar em si mesmo o sinal da Cruz é pronunciar um sim visível e público Àquele que morreu por nós e que ressuscitou, ao Deus que na humildade e fraqueza de seu amor é o Onipotente, mais forte do que toda a potência e inteligência do mundo." (Angelus, 11 de setembro de 2005)

"Quão admirável é possuir a Cruz! Quem a tem, tem um tesouro" – afirmava Santo André de Creta e no entanto, para o mundo a Cruz é escândalo, um patíbulo infamante. Mas os cristãos "não exaltam uma cruz qualquer, mas aquela Cruz que Jesus santificou com o seu sacrifício, fruto e testemunho de um imenso amor" – explica o papa:

"Cristo na Cruz derramou todo o seu sangue para libertar a humanidade da escravidão do pecado e da morte. Por isso, de sinal de maldição, a Cruz transformou-se em sinal de bênção, de símbolo por excelência do Amor que vence o ódio e a violência e gera a vida imortal." (Angelus, 17 de setembro de 2006)

Ademais, Bento XVI ressalta o laço indissolúvel entre a celebração eucarística e o mistério da Cruz, binômio reiterado na Exortação pós-sinodal "Sacramentum Caritatis":

"A Eucaristia é mistério de morte e de glória como a Cruz, que não é um acidente de percurso, mas a passagem mediante a qual Cristo entrou em sua glória (cfr Lc 24, 26) e reconciliou a humanidade inteira, derrotando toda inimizade." (Angelus, 11 de setembro de 2005).

sábado, 12 de setembro de 2009

Papa sublinha necessidade de “encontrar espaços” para falar com Deus.

Para o cristão de hoje, é importante "saber fazer silêncio em nós para escutar a voz de Deus; buscar, por assim dizer, uma ‘sala' onde Deus fale conosco", considera Bento XVI.
Com este convite a redescobrir hoje o silêncio e a contemplação, o Papa quis propor a vida do santo ermitão e bispo reformador da Igreja, Pedro Damião, dentro do ciclo sobre escritores do primeiro milênio.
Damião "basicamente foi um homem de oração, de meditação, de contemplação, foi também um fino teólogo", explicou o Papa.

"É uma graça grande que na vida da Igreja o Senhor tenha suscitado uma personalidade tão exuberante, rica e complexa, como a de São Pedro Damião."

Este "intrépido homem de Igreja" do século XI, como o chamou Bento XVI, nasceu em Ravenna (Itália) e, após uma infância repleta de privações, conseguiu se destacar como estudante e professor. Seu amor à contemplação o levou logo ao eremitério de Fonte Avellana, um dos mais austeros do seu tempo.
Para Damião, a cela era a "sala onde Deus conversa com os homens".
A vida eremítica é para ele o cume da vida cristã, está no vértice dos estados de vida, porque o monge, já livre das ataduras do mundo e do próprio eu, recebe "os penhores do Espírito Santo e sua alma se une, feliz, ao Esposo celestial."

"A íntima união com Cristo deve envolver não somente os monges, mas todos os batizados. Supõe também para nós um intenso convite a não deixar-nos absorver totalmente pelas atividades, pelos problemas e pelas preocupações de cada dia, esquecendo-nos de que Jesus deve estar verdadeiramente no centro da nossa vida."

Outro dado destacado de sua espiritualidade que o Papa quis propor foi sua admiração pelo mistério da cruz: a ela, "Pedro Damião dirige orações belíssimas, porque abraça toda a história da salvação".
"Que o exemplo de Pedrão Damião nos leve também a ver sempre a cruz como o supremo ato de amor de Deus pelo homem, que nos deu a salvação", acrescentou o Papa.

Visão da Igreja
São Pedro Damião é conhecido por sua tarefa de reforma, em uma época em que a questão das investiduras havia provocado um profundo relaxamento moral dentro da Igreja. Para isso, teve de aceitar a nomeação do Papa como bispo cardeal de Óstia, entre outros encargos.
O eremita "viu que não era suficiente contemplar e teve de renunciar à beleza da contemplação para ajudar na obra de renovação da Igreja. Renunciou, assim, à beleza do eremitério e com valor empreendeu numerosas viagens e missões", narrou o Papa.
Este grande escritor "desenvolve uma teologia da Igreja como comunhão", pois "está unida pelo vínculo da caridade até o ponto de que, como é uma em muitos membros, também está totalmente reunida misticamente em um só de seus membros".
"Isso é importante: não só que toda a Igreja universal está unida, mas que em cada um de nós a Igreja deveria estar presente em sua totalidade", acrescentou o Papa.
Com sua vida, Pedro Damião "fez da vida monástica um testemunho eloquente da primazia de Deus e um convite a todos a caminhar rumo à santidade, livres de todo compromisso com o mal".
Com sua intervenção, o Papa continuou com a série de catequeses sobre algumas das grandes figuras da vida da Igreja desde suas origens.

Papa adverte sobre autossecularização de comunidades eclesiais.

A bispos brasileiros, pediu formadores que sejam verdadeiros homens de Deus

Bento XVI advertiu ontem bispos brasileiros sobre a “autossecularização de muitas comunidades eclesiais”, um fenômeno que é fruto da interpretação equivocada do conceito de “abertura ao mundo” difundido após o Concílio Vaticano II.
O Papa falou aos bispos dos Regionais Oeste 1 e 2 (Mato Grosso do Sul e Mato Grosso) da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo, no contexto da visita “ad limina apostolorum”.

Segundo o Papa, “nos decênios sucessivos ao Concílio Vaticano II, alguns interpretaram a abertura ao mundo não como uma exigência do ardor missionário do Coração de Cristo”.
Mas a interpretaram “como uma passagem à secularização, vislumbrando nesta alguns valores de grande densidade cristã como igualdade, liberdade, solidariedade, mostrando-se disponíveis a fazer concessões e descobrir campos de cooperação”.

“Assistiu-se assim –prosseguiu o Papa– a intervenções de alguns responsáveis eclesiais em debates éticos, correspondendo às expectativas da opinião pública, mas deixou-se de falar de certas verdades fundamentais da fé, como do pecado, da graça, da vida teologal e dos novíssimos.” O pontífice destacou que “insensivelmente caiu-se na autossecularização de muitas comunidades eclesiais”.

“Estas, esperando agradar aos que não vinham, viram partir, defraudados e desiludidos, muitos daqueles que tinham: os nossos contemporâneos, quando vêm ter conosco, querem ver aquilo que não vêem em parte alguma, ou seja, a alegria e a esperança que brotam do fato de estarmos com o Senhor ressuscitado.”

Bento XVI reconheceu então que atualmente “há uma nova geração já nascida neste ambiente eclesial secularizado que, em vez de registrar abertura e consensos, vê na sociedade o fosso das diferenças e contraposições ao Magistério da Igreja, sobretudo em campo ético, alargar-se cada vez mais. Neste deserto de Deus, a nova geração sente uma grande sede de transcendência”.

“São os jovens desta nova geração que batem hoje à porta do Seminário e que necessitam encontrar formadores que sejam verdadeiros homens de Deus, sacerdotes totalmente dedicados à formação, que testemunhem o dom de si à Igreja, através do celibato e da vida austera, segundo o modelo do Cristo Bom Pastor”, disse o pontífice.

“Assim esses jovens aprenderão a ser sensíveis ao encontro com o Senhor, na participação diária da Eucaristia, amando o silêncio e a oração, procurando, em primeiro lugar, a glória de Deus e a salvação das almas.

O Papa assinalou ainda que “é tarefa do Bispo estabelecer os critérios essenciais para a formação dos seminaristas e dos presbíteros na fidelidade às normas universais da Igreja”.

Obs: Este blog só pode parabenizar mais uma vez o PAPA BENTO 16 com esta frase: ROMA LOCUTA CAUSA FINITA EST. Esperamos que coloquem em pratica agora.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Desconectadas cem comunidades sociais pedofilas graças a sacerdote.

Cem comunidades pedófilas, presentes em uma rede social da internet, foram desconectadas e sequestradas pelas autoridades dos Estados Unidos e Itália, graças à atividade e à denúncia de uma associação fundada pelo sacerdote italiano Fortunato Di Noto.
Nestas comunidades havia 18.181 pessoas inscritas e, segundo a associação, “atraíam e promoviam o intercâmbio de milhares de vídeos e fotos (27.894 fotos pedófilas e 1.617 vídeos), assim como notícias sobre o intercâmbio de crianças. As crianças envolvidas eram milhares”.
Os voluntários que auxiliam o padre Di Noto descobriram, segundo o próprio sacerdote explica, “um universo que não é virtual, mas real, no qual as pessoas podiam inscrever-se e trocar material pornográfico de crianças (fotos, vídeos, fitas com crianças) com toda tranquilidade, através de uma das redes sociais mais conhecidas dos Estados Unidos”.
“Material que os investigadores italianos e norte-americanos qualificam como um autêntico horror, com recém-nascidos e crianças em terna idade, que são objeto de abusos e violência”, acrescenta a associação.
O resultado do trabalho de seis meses da associação foi entregue ao departamento de polícia italiano encarregado dos delitos cometidos na internet nesse país, que por sua vez transmitiu as denúncias às autoridades norte-americanas.
Pe. Fortunato Di Noto, pároco de Avola (Siracusa), reconhece: “é impressionante e impossível descrever o que em seis meses vimos e denunciamos. O acompanhamento constante levou a resultados inesperados e hoje temos mais confiança que nunca de que a pederastia a pedofilia on-line, crime contra as crianças e contra a humanidade, podem e devem ser derrotadas”.
O sacerdote acrescenta: “não há nação que não tenha ficado envolvida. Dezenas de milhares de pessoas produzem, trocam, possuem material e violam crianças. Material não ‘virtual’ –insiste–, mas real, tão real que quando se escutam nos vídeos os gritos de dor das crianças, quando se vêem nas fotos os rostos dos recém-nascidos, pode-se escutar o drama, a dor, o sofrimento”.
As redes sociais na internet provocaram uma mudança nas estratégias dos pedófilos. Di Noto afirma que “a rede social é uma arma de duplo fio em questões de pedofilia: por um lado, permite aos pedófilos comunicarem-se e, em certo sentido, aumenta suas possibilidades; por outro lado, é o instrumento mais eficaz para as forças de segurança encontrá-los e desconectar seus sites”.
O presbítero revela que em cinco anos sua associação assinalou às autoridades 1.064 denúncias de quase seis mil sites. Por esse motivo, o sacerdote lança um chamado em particular aos jornalistas: “ajudem-nos a não baixar a guarda perante este crime”, informando sobre este fenômeno para que não só as autoridades mas também os legisladores possam dar uma resposta adequada ao terrível sofrimento destas crianças.
Fonte Zenit

Comissão rejeita projeto de união de homossexuais, projeto 674/2007.

Polêmica, a união estável de pessoas do mesmo sexo promete duros embates na Câmara dos Deputados nos próximos meses.

Esta semana, no duelo mais recente, foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família um projeto que exclui a união estável entre homossexuais e lésbicas e proíbe a adoção de crianças por casal homossexual.
Se depender do deputado Miguel Martini (PHS-MG), integrante da Frente Parlamentar da Família e Apoio à Vida, o Legislativo não vai referendar a união estável entre as pessoas do mesmo sexo.

“O Brasil não quer a união estável de pessoas do mesmo sexo e espero que o Congresso Nacional nunca reconheça o casamento gay. Vamos impedir e lutar para que isso não aconteça”, salienta.

“Vencemos essa batalha na Comissão de Seguridade Social e Família e sairemos vitoriosos também na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e no plenário. A própria natureza do homem mostra que não é correto o relacionamento com pessoas do mesmo sexo, acrescenta.

Defensor da "causa gay", o deputado José Genoíno (ou Genocidio do Partido dos Traidores-SP) vai lutar para relatar a proposta na CCJ. “Caso seja o responsável pelo texto, vou trabalhar pela anulação e obstrução. As igrejas Católica e evangélicas não podem estabelecer comportamentos de acordo com suas religiões para todo o povo”, frisa. (Assim como os defensores dessa tendencia não podem querer expandir a todo povo Brasileiro essa cultura homossexual com a maxima de que sofrem preconceito).

Obs: Com todo louvor publico essa noticia parabenizando o Dep Fed Miguel Martini pela sua luta na Frente Parlamentar da Familia e Apoio a Vida, nossa sociedade por mais vazia e secularista não é favoravel a essa fábula de palavras feitas que querem empurrar guela abaixo.
Infelizmente tem pessoas que sairam da questão comportamental para a questão imoral colocando-se como pessoas mais equilibradas do mundo defedendo uma "tese" com coisa que vai melhorar a humanidade, todo direito esta na Constituição , se querem ser "diferentes" que sejam (ou se convertam) mais não venha querer tornar lei, legalizar o homossexualismo ou até dá direito por ser "diferente". Essa lei vira não pra "quebrar o preconceito" como eles apregoam por ai , mais vira para estimular a tendência e a cultura homossexual.
E uma coisa entra na outra com o mesmo entendimento, pois discutem temas tão irrelevantes em relacão ao anceio da sociedade: Funk agora é cultura, aborto, divorcio pela internet, celulas troncos embrionárias...
Enquato isso a saúde vai mal, a educação sem comentários, a moradia, agora virou as calçadas e praças das grandes cidades, saneamento básico (pra lá de lamentável) e a politica sendo serviçal de tendências nocivas a sociedade e a prostituição partidária do seu Genocidio do PT (Partido dos Traidores). Em poucas palavras dá pra resumir tudo. Diante disso querido leitor não faça da época eleitoral tempo de barganha e não faça da urna penico.
Que Deus salve nossa Pátria.