domingo, 1 de setembro de 2013

A Globo, afinal, cospe no golpe em que comeu e engordou.

O Globo divulgou neste sábado à tarde um comunicado, em que reconhece que seu apoio ao Golpe de 64 foi um erro.
“Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura. Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro.”
Não foi um erro, não.
Foi um crime, e deste crime as Organizações Globo beneficiaram-se lautamente, ao ponto de fazer com que a fortuna dos três herdeiros do capo Roberto Marinho constitua-se na maior do Brasil e uma das maiores do mundo.
Nenhum militar dos que tenham feito e servido à ditadura tem sequer um milésimo do que o regime deu aos Marinho.
Portanto, começemos assim, chamando as coisas pelo que elas são. Não erro, não “equívoco”.
Crime. Contra a democracia, contra o voto popular, contra a vida de milhares de cidadãos mortos pela ditadura que a Globo ajudou a fazer e a sustentar, e ganhando muito, muito, muitíssimo dinheiro com isso.
Esse dinheiro, certamente, a Globo não considera um “erro”, pois não?
Pois seu império nasceu ali, junto com a ditadura, com um negócio ilegal que o regime ditatorial tolerou e acobertou: a associação com o grupo Time e as fartas verbas que os EUA destinavam a evitar o “perigo comunista”, colocando a nascente e poderosa mídia, a televisão, nas mãos amigas de “gente confiável”.
A Globo usou esse poder. Em condições ilegais perante o Código Brasileiro de Telecomunicações que proibia a concentração de emissoras em todo o país nas mãos de um só grupo empresarial, comprou televisões em todo o Brasil, dissimulando-as na condição de “afiliadas”, quando são verdadeiras sucursais do grupo, presas inteiramente a seu comando e estratégia de negócios.
Para isso, lambeu as botas da ditadura e serviu-lhe de instrumento despudorado de propaganda.
O que seu editorial de hoje diz, ao procurar desvincular-se do horror da tortura e da morte, ao falar de como Roberto Marinho protegia “seus comunistas” é de uma indignidade sem par. Ou vamos entender que aquele que não era seu empregado poderia bem morrer sob seu silêncio, ou vamos entender que aqueles profissionais, que trabalhavam e contribuíam para o sucesso da empresa, merecem ser exibidos como “gatinhos de estimação”, gordos e protegidos, e “livres da carrocinha” que laçava outros pelas ruas deste país.
A Globo nunca teve vergonha de, nas palavras de seu Füher, “usar o poder” de que dispunha em benefício dos políticos e governantes de sua predileção, durante e depois do período militar.
Patrocinou a Proconsult contra Brizola. Manipulou o debate de 89 em favor de Collor e contra Lula. Apoiou desavergonhadamente a eleição de Fernando Henrique Cardoso, encobrindo-lhe a escapada conjugal desastrada, somando-se à manipulação eleitoral da nova moeda, promovendo a dilapidação das empresas pertencentes ao povo brasileiro,  apoiando e dando legitimidade à vergonhosa corrupção que envolveu a aprovação da proposta de reeleição em causa própria.
Quem quiser provas disso, leia O Príncipe da Privataria, que chegou este final de semana às livrarias.
A autocrítica, que nos homens de bem é uma virtude e um momento a ser louvado, na Globo é apenas o que ela é: interesse em dinheiro transformado em sabujice.
Percebeu que o projeto Lula-Dilma não pode ser derrotado, malgrado todas as suas tentativas, e lança estes “mea culpa” fajutos para se habilitar – ainda mais, ainda mais! – aos dinheiros públicos do Governo, vício incorrigível de seu ventre dilatado e enxundioso.
Tudo na Globo é falso, como tive a honra de escrever há quase 20 anos para Leonel Brizola em seu famoso “direito de resposta” à Globo.
Nem o coro que diz que “voltou às ruas” – ele nunca saiu! – não é esse: é “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.
Porque o povo, que não é bobo, pode perdoar aqueles que erraram e mudaram sinceramente de atitude ao perceber seu erro.
A Globo, não.
Comeu cada côdea do rico pão que o regime lhe deu e só mudou de lado quando as ruas, inundadas pelas “Diretas-Já” tornaram o regime uma sombra em ruínas.
Seus jovens executivos, que planejaram este ato de contrição fajuto, com todos as suas melosidades e senões, são apenas pequenos maquiadores deste monstro que acanalhou a vida brasileira e que vai ter um fim mais rápido e ruidoso do que muitos imaginam.
Porque o povo não é bobo, sabe que a Globo é um cancro que precisa ser extirpado da vida brasileira.
E é por isso que grita o que a Globo não pode confessar:
Abaixo a Rede Globo!
PS. reproduzo, enojado, o texto editorial de O Globo.

Apoio editorial ao golpe de 64 foi um erro

  • A consciência não é de hoje, vem de discussões internas de anos, em que as Organizações Globo concluíram que, à luz da História, o apoio se constituiu um equívoco
RIO – Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: “A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura”. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura.
Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro.
Não lamentamos que essa publicação não tenha vindo antes da onda de manifestações, como teria sido possível. Porque as ruas nos deram ainda mais certeza de que a avaliação que se fazia internamente era correta e que o reconhecimento do erro, necessário.
Governos e instituições têm, de alguma forma, que responder ao clamor das ruas.
De nossa parte, é o que fazemos agora, reafirmando nosso incondicional e perene apego aos valores democráticos, ao reproduzir nesta página a íntegra do texto sobre o tema que está no Memória, a partir de hoje no ar:
1964
“Diante de qualquer reportagem ou editorial que lhes desagrade, é frequente que aqueles que se sintam contrariados lembrem que O GLOBO apoiou editorialmente o golpe militar de 1964.
A lembrança é sempre um incômodo para o jornal, mas não há como refutá-la. É História. O GLOBO, de fato, à época, concordou com a intervenção dos militares, ao lado de outros grandes jornais, como “O Estado de S.Paulo”, “Folha de S. Paulo”, “Jornal do Brasil” e o “Correio da Manhã”, para citar apenas alguns. Fez o mesmo parcela importante da população, um apoio expresso em manifestações e passeatas organizadas em Rio, São Paulo e outras capitais.
Naqueles instantes, justificavam a intervenção dos militares pelo temor de um outro golpe, a ser desfechado pelo presidente João Goulart, com amplo apoio de sindicatos — Jango era criticado por tentar instalar uma “república sindical” — e de alguns segmentos das Forças Armadas.
Na noite de 31 de março de 1964, por sinal, O GLOBO foi invadido por fuzileiros navais comandados pelo Almirante Cândido Aragão, do “dispositivo militar” de Jango, como se dizia na época. O jornal não pôde circular em 1º de abril. Sairia no dia seguinte, 2, quinta-feira, com o editorial impedido de ser impresso pelo almirante, “A decisão da Pátria”. Na primeira página, um novo editorial: “Ressurge a Democracia”.
A divisão ideológica do mundo na Guerra Fria, entre Leste e Oeste, comunistas e capitalistas, se reproduzia, em maior ou menor medida, em cada país. No Brasil, ela era aguçada e aprofundada pela radicalização de João Goulart, iniciada tão logo conseguiu, em janeiro de 1963, por meio de plebiscito, revogar o parlamentarismo, a saída negociada para que ele, vice, pudesse assumir na renúncia do presidente Jânio Quadros. Obteve, então, os poderes plenos do presidencialismo. Transferir parcela substancial do poder do Executivo ao Congresso havia sido condição exigida pelos militares para a posse de Jango, um dos herdeiros do trabalhismo varguista. Naquele tempo, votava-se no vice-presidente separadamente. Daí o resultado de uma combinação ideológica contraditória e fonte permanente de tensões: o presidente da UDN e o vice do PTB. A renúncia de Jânio acendeu o rastilho da crise institucional.
A situação política da época se radicalizou, principalmente quando Jango e os militares mais próximos a ele ameaçavam atropelar Congresso e Justiça para fazer reformas de “base” “na lei ou na marra”. Os quartéis ficaram intoxicados com a luta política, à esquerda e à direita. Veio, então, o movimento dos sargentos, liderado por marinheiros — Cabo Ancelmo à frente —, a hierarquia militar começou a ser quebrada e o oficialato reagiu.
Naquele contexto, o golpe, chamado de “Revolução”, termo adotado pelo GLOBO durante muito tempo, era visto pelo jornal como a única alternativa para manter no Brasil uma democracia. Os militares prometiam uma intervenção passageira, cirúrgica. Na justificativa das Forças Armadas para a sua intervenção, ultrapassado o perigo de um golpe à esquerda, o poder voltaria aos civis. Tanto que, como prometido, foram mantidas, num primeiro momento, as eleições presidenciais de 1966.
O desenrolar da “revolução” é conhecido. Não houve as eleições. Os militares ficaram no poder 21 anos, até saírem em 1985, com a posse de José Sarney, vice do presidente Tancredo Neves, eleito ainda pelo voto indireto, falecido antes de receber a faixa.
No ano em que o movimento dos militares completou duas décadas, em 1984, Roberto Marinho publicou editorial assinado na primeira página. Trata-se de um documento revelador. Nele, ressaltava a atitude de Geisel, em 13 de outubro de 1978, que extinguiu todos os atos institucionais, o principal deles o AI5, restabeleceu o habeas corpus e a independência da magistratura e revogou o Decreto-Lei 477, base das intervenções do regime no meio universitário.
Destacava também os avanços econômicos obtidos naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em 1964, deixava clara a sua crença de que a intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia e, depois, para conter a irrupção da guerrilha urbana. E, ainda, revelava que a relação de apoio editorial ao regime, embora duradoura, não fora todo o tempo tranquila. Nas palavras dele: “Temos permanecido fiéis aos seus objetivos [da revolução], embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir a autoria do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o marechal Costa e Silva, ‘por exigência inelutável do povo brasileiro’. Sem povo, não haveria revolução, mas apenas um ‘pronunciamento’ ou ‘golpe’, com o qual não estaríamos solidários.”
Não eram palavras vazias. Em todas as encruzilhadas institucionais por que passou o país no período em que esteve à frente do jornal, Roberto Marinho sempre esteve ao lado da legalidade. Cobrou de Getúlio uma constituinte que institucionalizasse a Revolução de 30, foi contra o Estado Novo, apoiou com vigor a Constituição de 1946 e defendeu a posse de Juscelino Kubistchek em 1955, quando esta fora questionada por setores civis e militares.
Durante a ditadura de 1964, sempre se posicionou com firmeza contra a perseguição a jornalistas de esquerda: como é notório, fez questão de abrigar muitos deles na redação do GLOBO. São muitos e conhecidos os depoimentos que dão conta de que ele fazia questão de acompanhar funcionários de O GLOBO chamados a depor: acompanhava-os pessoalmente para evitar que desaparecessem. Instado algumas vezes a dar a lista dos “comunistas” que trabalhavam no jornal, sempre se negou, de maneira desafiadora.
Ficou famosa a sua frase ao general Juracy Magalhães, ministro da Justiça do presidente Castello Branco: “Cuide de seus comunistas, que eu cuido dos meus”. Nos vinte anos durante os quais a ditadura perdurou, O GLOBO, nos períodos agudos de crise, mesmo sem retirar o apoio aos militares, sempre cobrou deles o restabelecimento, no menor prazo possível, da normalidade democrática.
Contextos históricos são necessários na análise do posicionamento de pessoas e instituições, mais ainda em rupturas institucionais. A História não é apenas uma descrição de fatos, que se sucedem uns aos outros. Ela é o mais poderoso instrumento de que o homem dispõe para seguir com segurança rumo ao futuro: aprende-se com os erros cometidos e se enriquece ao reconhecê-los.
Os homens e as instituições que viveram 1964 são, há muito, História, e devem ser entendidos nessa perspectiva. O GLOBO não tem dúvidas de que o apoio a 1964 pareceu aos que dirigiam o jornal e viveram aquele momento a atitude certa, visando ao bem do país.
À luz da História, contudo, não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original. A democracia é um valor absoluto. E, quando em risco, ela só pode ser salva por si mesma.”

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Zoinho renunciará se Neto perder recurso, mas evita promessas de campanha.

Em entrevista coletiva concedida no início da noite desta quarta-feira, na Câmara de Volta Redonda, o deputado federal Zoinho (PR) confirmou que renunciará ao cargo na Câmara de Deputados caso seja negada a liminar pedida pelo prefeito Antônio Francisco Neto para retornar ao Palácio 17 de Julho até o julgamento da ação que resultou no seu afastamento. 

“O pedido já está assinado, nas mãos do meu líder, Anthony Garotinho, e será apresentado assim que sair a decisão, no mais tardar até amanhã”, informou.

Ele disse que, se a liminar a Neto for negada, será diplomado às 15 horas no cartório da 133ª Zona Eleitoral e em público pediu ao presidente interino da Câmara, Paulo Conrado (PSL), que lhe seja dada a posse já na noite da próxima terça-feira.

Mal organizada, a coletiva do deputado, que ficou em segundo lugar na eleição municipal do ano passado, foi realizada no plenário do Legislativo, lotado de simpatizantes dele. E só quando começou a ser indagado sobre as promessas de campanha, o deputado, orientado pelo vice, Rogério Loureiro, informou à imprensa que não desejava falar de assuntos que não fossem relacionados à sua decisão. 

Com isso, perguntas que os jornalistas queriam fazer, como a implantação do PCCS (Plano de Cargos, Salários e Carreiras), acabaram não sendo dirigidas ao deputado.

Em alguns momentos, o público  vaiou jornalistas pelas perguntas feitas ao deputado, que quis saber se ele se sentia seguro de renunciar ao mandato sabendo que a decisão final do processo que afastou Neto, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pode não lhe ser favorável.

O próprio Zoinho, ao abrir a coletiva, não falou somente do processo. Ele chegou a anunciar que Antônio Cardoso, presidente do PR em Volta Redonda, “fará parte da sua equipe”. Depois, preferiu não mencionar, que cargo ele ocuparia. Zoinho revelou que uma de suas primeiras medidas, se assumir o Palácio 17 de Julho, será promover uma auditoria nas contas do município.

Antes de Zoinho, Antônio Cardoso ressaltou a importância para o PR de ter uma prefeitura do porte de Volta Redonda e que Zoinho "dará as respostas sempre a favor do povo de Volta Redonda. Já o vice Rogério Loureiro procurou tranquilizar os empresários. "Não vamos promover uma caça às bruxas", disse ele, enfatizando que procurará ser um "fiel trabalhador de Zoinho".

Veja os principais pontos da entrevista: 

Sobre a renúncia e pensamento de governo:  “Deus sabe o quanto é difícil esta decisão ser tomada, de renunciar ao cargo de deputado federal. Se for pela vontade de Deus e pelo bem do povo de Volta Redonda, vou assumir o cargo de prefeito desta cidade. Tenho o povo de Volta Redonda como minha família e meus filhos. Terei uma relação respeitosa com a Câmara e terei consideração  com o trabalho dos vereadores. Pretendo vir à Câmara discutir os assuntos que forem de interesse da população. Todo cidadão vai ter o mesmo tratamento. Nosso secretariado será formado por pessoas altamente qualificadas, como o Antônio Cardoso. Quero me aproximar dos empresários, independente do número de funcionários que têm. Com a CSN tive uma ligação direta quando fui metalúrgico. Hoje sou independente. Vou fazer um governo para todos e não para meia dúzia, ouvindo desde os catadores de recicláveis até o grande empresário. Vou ter respeito pelo funcionários público. Estarei sempre aberto ao diálogo, independente do sindicato. Quero dar incentivo e salário justo para que o funcionário dê um atendimento de qualidade à população. Meu gabinete estará sempre aberto para a imprensa, pelo menos um dia da semana. Vamos administrar com amor e com carinho”.

Denúncia de que teria usado carros alugados de uma empresa fantasma: “Essa denúncia partiu de um jornal do governo, montado para me perseguir politicamente. Estou processando o jornal. Tenho a consciência limpa.”

Prioridades do governo: “Fizemos uma campanha em cima das pessoas. Vamos dar prioridade a saúde e educação. Teremos pessoas competentes em seu lugar.”

Apoio ao futebol e ao vôlei profissional: “Desde vereador sempre incentivei o esporte e como deputado também. Como prefeito, continuarei apoiando dentro do que for possível.

Demissões na Cohab (determinadas pela Justiça em caso em que não cabe recurso): “Conheço o assunto só através de jornal. Como prefeito terei que chamar os procuradores e ver os meios legais [para não demitir]. Não tenho intenção de colocar um servidor sequer na rua, só os secretários [do Neto]. Não vamos fazer injustiça com ninguém”. Neste ponto da entrevista, Rogério Loureiro interveio pedindo para que as perguntas fosse limitadas à questão da renúncia de Zoinho para assumir a prefeitura. “Ainda não fomos diplomados nem tomamos posse e a discussão fica inócua”, justificou o vice. Zoinho completou: “As pessoas estavam em dúvida se eu iria colocar meu mandato em risco”, afirmou, justificando o motivo da entrevista. Em seguida, ele declarou acreditar que em no máximo 90 dias o julgamento do mérito final da ação contra Neto deve estar resolvida no TSE.

Relacionamento com o governador Sérgio Cabral: “A disputa política é até o dia da votação. Tivemos divergências, mas o povo de Volta Redonda é do estado do Rio de Janeiro e ele é governador do Rio de Janeiro.”

Passagem a R$ 1: “Eu disse que depois que fosse prefeito implantaria a passagem em seis meses. Mas a gente não está no poder ainda. Já se passaram nove meses [do atual mandato]. Vamos ter  que sentar e ver a situação da prefeitura. Agora mesmo acabaram de fazer um empréstimo de R$ 60 milhões.”

Auditoria na prefeitura: “Será um das primeiras medidas que vou tomar.”

FONTE: Foco Regional - http://www.focoregional.com.br

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

A proibição à ordenação de mulheres é definitiva?

Nota da Igreja sobre a ordenação de mulheres
Algumas pessoas me perguntam se a decisão da Igreja de não ordenar mulheres, confirmada pelo Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis (22 maio 1994), se é definitiva e válida para sempre. A Congregação da Doutrina da Fé do Vaticano foi consultada sobre esta questão, e respondeu que SIM. 
Portanto, a discussão desse assunto deve ser encerrada na Igreja, e os católicos e católicas devem aceitar na “obediência da fé” (Rom 1,5) esse ponto de doutrina que o Papa e o magistério da Igreja definiram como verdade de fé. Sugiro que os fiéis leiam a importante Carta Apostólica do Papa João Paulo II sobre a dignidade e a vocação da mulher: “Mulieris Dignitatem”, para melhor entender o assunto.
Em 28/10/95 esta Congregação emitiu uma Nota que confirma o caráter definitório e irrevogável do pronunciamento do S. Padre João Paulo II. O Papa afirmou que segundo a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja, em relação ao sacramento da Ordem,  nem Jesus Cristo nem algum sucessor de Apóstolo conferiu a ordenação sacerdotal a mulheres, tanto entre os cristãos ocidentais como entre os orientais. O Papa se baseou no procedimento do próprio Cristo, que não chamou mulheres para a Última Ceia (na qual instituiu e conferiu o sacramento da Ordem). Segundo ele a Igreja não tem autorização para mudar este ponto. Eis o que disse o Papa João Paulo II: “Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição da Igreja divina, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.
A decisão do Papa, por mais precisa que fosse, deixou margem a dúvidas sobre o caráter revogável ou não de tal sentença. As dúvidas foram levadas à Congregação para a Doutrina da Fé, que em Nota datada de 28/10/95, respondeu em favor da irrevogabilidade da sentença.
Em seguida publicamos o texto em que a autoridade competente explicita o sentido da Declaração do Papa.
Dúvida: “Se a doutrina segundo a qual a Igreja não tem faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, proposta como definitiva na Carta Apostólica “Ordinatio sacerdotalis”, deve ser considerada pertencente ao depósito da fé.”
Resposta: Afirmativa. “Esta doutrina exige um assentimento definitivo, já que, fundada na Palavra de Deus escrita e constantemente conservada e aplicada na Tradição da Igreja desde o início, é proposta infalivelmente pelo magistério ordinário e universal (cf. Conc. Vaticano II, Const. dogm. Lumen gentium, 25, 2). Portanto, nas presentes circunstâncias, o Sumo Pontífice, no exercício de seu ministério próprio de confirmar os irmãos (cf. Lc 22, 32), propôs a mesma doutrina, com uma declaração formal, afirmando explicitamente o que deve ser mantido sempre, em todas as partes e por todos os fiéis, enquanto pertencente ao depósito da fé.”
O Sumo Pontífice João Paulo II, durante a Audiência concedida ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito, aprovou a presente Resposta, decidida na reunião ordinária desta Congregação, e ordenou sua publicação. Roma, da Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, aos 28 de outubro de 1995. + JOSEPH Cardeal RATZINGER – Prefeito/+ TARCÍSIO BERTONE – Secretário
Fonte: Revista “Pergunte e Responderemos”: N. 407/1996, pp. 153-155; e N. 492/2003, p. 266.
A Nota da Congregação para a Doutrina da Fé  transcrita cita a Constituição Lumen Gentium nº 25, que reza o seguinte:
“A infalibilidade da qual quis o Divino Redentor estivesse sua Igreja dotada ao definir doutrina de fé e Moral, tem a mesma extensão do depósito da Revelação Divina, que deve ser santamente guardado e fielmente exposto. Esta é a infalibilidade de que goza o Romano Pontífice, o Chefe do Colégio dos Bispos, em virtude de seu cargo, quando, com ato definitivo, como Pastor e Mestre Supremo de todos os fiéis que confirma seus irmãos na fé (cf. Lc 22, 32), proclama uma doutrina sobre a fé e os costumes. Esta é a razão por que se diz que suas definições são irreformáveis por si mesmas e não em virtude do consentimento da Igreja, pois são proferidas com a assistência do Espírito Santo a ele prometida na pessoa do Bem-aventurado Pedro. E por isto não precisam da aprovação de ninguém nem admitem apelação a outro tribunal. Pois neste caso o Romano Pontífice não se pronuncia como pessoa particular, mas expõe ou defende a doutrina da fé católica como Mestre supremo da Igreja universal, no qual, de modo especial, reside o carisma da infalibilidade da própria Igreja”.
“São estes conceitos que fundamentam o caráter definitório e irrevogável da Carta Apostólica 'Ordinatio Sacerdotalis'. Deve-se ainda enfatizar que a posição assumida pela Igreja Católica não implica depreciação da mulher, pois, na verdade, o sacerdócio é uma função de serviço muito mais do que uma honra ou promoção. O único carisma que realmente se deve almejar, é o ágape ou o amor cristão (cf. 1 Cor 13, 1-13). Na sua Carta Apostólica sobre a Dignidade da Mulher (15/08/1988) o S. Padre lembra que o homem e a mulher são diferentes e complementares entre si, de modo que têm suas funções específicas tanto na sociedade civil como na Igreja; os maiores no Reino dos Céus não são os ministros, mas são os Santos. De resto, observa S. Santidade que à mulher foca um papel de preeminência sobre o homem, que é o de educar o futuro cidadão, talvez chefe e dirigente de projeção na sociedade. Nunca o homem poderá retribuir à mulher que ela assim lhe presta; cf. nº 18.” (D. Estevão Bettencourt)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O padre que corrigiu Einstein‏

Mário Eugênio Saturno
Pesquisador Tecnologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), 
Pesquisador convidado da NASA (National Aeronautics and Space Administration) para o projeto AQUA, 
Professor da FAFICA, coordenador diocesano das Congregações Marianas. Email: saturno@dea.inpe.br.


Durante milhares de anos, pergunta-se sobre a existência do universo. De onde vem tudo isso? 
Foi criado como ensina a Igreja? Ou terá sempre existido, conforme a tese de muitos filósofos? 
E quem está correto? Neste século uma resposta apareceu no horizonte para iluminar nossas mentes em nosso maior enigma.
Em 1917, no monte Wilson, nos Estados Unidos, foi construído o maior telescópio. Esse telescópio deu-nos uma nova visão do cosmo. Na mesma época, Albert Einstein desenvolvia sua Teoria da Relatividade Geral. Nessa teoria, o universo de Einstein, necessariamente estaria se contraindo ou se expandindo, não poderia ser estático. Einstein acreditava, como todos, que o universo era estático, assim, ele introduziu um truque em suas equações: a constante cosmológica.
Logo surgiu quem contestasse esse artifício. Entre eles um padre católico e também astrofísico, nascido na Bélgica, em 17 de julho de 1894, Georges Lemaitre. Lemaitre graduou-se engenheiro civil e serviu como oficial de artilharia durante a Primeira Guerra Mundial. Depois, entrou no seminário e tornou-se Padre em 1923. Então, estudou na Universidade de Cambridge e no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT). Em 1927, ele tornou-se professor de astrofísica da Universidade de Louvain e propôs a Teoria do Átomo Primitivo (depois conhecida como Teoria do Big Bang).
Lemaitre acreditava que ciência e religião podem se complementar. E, como outros padres cientistas que tiveram grande importância, coube a Lemaitre corrigir o maior erro de Einstein.
Lemaitre estudou teologia e matemática. Sabia mais sobre as fórmulas da Relatividade que o próprio autor. Formulou suas próprias idéias sobre a criação do universo, afirmando que houve um momento de início, a partir do que ele chamou de átomo primordial. Uma origem cataclísmica, hoje chamada de Big Bang (grande explosão). Enfrentou Einstein, mas não conseguiu convencê-lo, nem a comunidade científica.
Foi Edwin Hubble quem colocou fim à disputa. No início de 1920, Hubble foi ao observatório do monte Wilson para provar que os borrões de luz (as nebulosas espirais) no céu eram exteriores à Via Láctea, ou seja, eram outras galáxias. Com muito esforço, guiou o telescópio noites seguidas para produzir uma única fotografia (já que a luz é muito fraca) da galáxia Andrômeda.
De repente, o tamanho do universo foi aumentado em um bilhão de vezes, mostrando-nos a nossa tamanha pequenez. Com o tempo ele aprendeu a medir a distância pelo brilho. Então, ele descobriu, observando a luz que a galáxia emitia, se uma galáxia estava em movimento e quão rápidas estavam. Deduziu sua lei: quanto mais longe de nós está uma galáxia, mais rápido ela se afasta. E todas estavam se afastando de nós, sugerindo a expansão do universo.
Em 1931, quando Einstein foi visitar Hubble, Lemaitre viajou para a Califórnia para confrontá-los. Usando a matemática de Einstein e as observações de Hubble, Lemaitre convenceu-os de que a expansão era real e no passado houve um início, uma grande explosão. Nascia a cosmologia moderna.
Mas não foi ainda a vitória do Big Bang, houve oposição. Em 1948, Fred Hoyle propôs a Teoria do Estado Constante, afirmando que o universo não teve um começo como descrito por Lemaitre.
A grande questão levantada por Hoyle era: se houve uma explosão, cadê a radiação de fundo por todo o universo? Então, os cientistas partidários do Big Bang souberam o que procurar.
Em 1965, Bob Wilson, trabalhando para os Laboratórios Bell em uma antena em forma de corneta descobriu um ruído que aparecia por onde quer que apontasse. E, juntamente com seu colega Arno Penzel descobriram a ruído de fundo que comprovou o Big Bang.
Alguns dias após o anúncio da descoberta, em 1966, Lemaitre morreu. Pôde testemunhar em vida a prova de que a Igreja estava certa ao afirmar que o universo teve um início explicado na fórmula de Einstein, expressa na matemática de Deus.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Decapitando o Papa


Decapitando o Papa(um ultraje ao Santo Padre feito na PUC-SP)

Em novembro de 2012, Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo e grão-chanceler da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) nomeou a professora Anna Maria Marques Cintra como reitora da instituição. Isso foi feito em respeito ao Estatuto da PUC-SP, que diz:
Art. 28 – São atribuições do Grão-Chanceler:
[...]
II – escolher e nomear o Reitor, dentre os professores de uma lista tríplice organizada e encaminhada pelo Conselho Universitário, nos termos dos arts. 15, inciso XXII e 29 deste Estatuto[1].
O Conselho Universitário havia elegido três nomes: Dirceu de Melo, Francisco Serralvo e Anna Maria Marques Cintra. Dom Odilo escolheu esta última. Alunos e professores se rebelaram porque a professora nomeada pelo Cardeal ocupava o terceiro lugar na lista. Mas tal rebelião não tinha sentido: se o grão-chanceler fosse obrigado a escolher o mais votado da lista tríplice, por que motivo haveria uma lista tríplice? Depois de se discutir o caso no Poder Judiciário, foi concedido à professora Anna Cintra o direito de ocupar o cargo de reitora.
Foi durante esse clima de rebeldia que a “Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona” foi até o pátio central da PUC-SP, onde há uma grande Cruz, e fez uma encenação de decapitação do Papa Bento XVI.
O que ocorreu, conforme o vídeo[2], foi muitíssimo mais do que uma manifestação de descontentamento de estudantes pela nomeação da professora Anna Cintra. Foi um ato de gravíssimo ultraje e escárnio à pessoa do Papa Bento XVI e à fé católica.
A encenação começa com um trecho da “Ave-Maria” entoado diante da Cruz e de um boneco de grande tamanho, com uma mitra na cabeça, representando o Santo Padre. Entra então um homem com arma em punho gritando repetidas vezes “Golpistas não passarão!”[3]. Atores e espectadores repetem esse refrão até o barulho da explosão de uma bomba junto à Cruz. Segue-se a conversa com o boneco, a quem os atores escarnecem chamando-o de “Dona Benta”. Novamente ao som da “Ave-Maria”, o boneco fala, com sotaque estrangeiro, pedindo atenção para os novos “mandamentos”. Após o anúncio de cada “mandamento”, atores e espectadores vaiam. As vaias dirigem-se à virtude da castidade e ao respeito pela vida intrauterina. A proibição da fornicação, da anticoncepção, do homossexualismo, da pornografia e do aborto, tudo isso é objeto de zombaria. Ao fim, um ator munido de uma motosserra corta a cabeça do boneco sob os aplausos frenéticos dos espectadores. Após a execução capital, segue-se uma dança na presença do boneco decapitado e da Cruz.
Os atores, facilmente reconhecíveis pelo vídeo, uma vez que pertencem à Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona (www.teatroficina.com.br), incorreram no crime previsto no artigo 208 do Código Penal:
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
A conduta também não está longe da tipificada no artigo 286, ou seja, a incitação ao crime, em particular ao crime de homicídio e ao de injúria. A gravidade do fato aumenta por ter sido praticado dentro de uma universidade pontifícia e às vésperas da chegada do Santo Padre ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013. Se nenhuma providência for tomada, os fautores da “cultura da morte” poderão sentir-se encorajados não só a renovar as agressões morais à pessoa do Papa, mas até a atentar contra a sua vida!
Diante de tais acontecimentos, objeto de indignação nacional e internacional, impõe-se o início de uma ação penal pública, prerrogativa e dever do Ministério Público, conforme reza a Constituição Federal (art. 129, I, CF), sob pena de prevaricação (art. 319, CP).


Desagravo a Dom Odilo Scherer

Excelentíssimo Cardeal Dom Odilo Scherer
Digníssimo Arcebispo de São Paulo (SP)

Manifestamos nossa solidariedade a Vossa Eminência no triste episódio de rebelião de alunos e professores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo contra a nomeação da professora Anna Maria Marques Cintra como reitora, em perfeita conformidade com o Estatuto da instituição.
Manifestamos ainda nosso pasmo e assombro diante do inqualificável ultraje e escarnecimento à pessoa do Papa Bento XVI feito ao ar livre dentro da Universidade pela “Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona” num ato denominado “ocupação da PUC-SP pela democracia”. Segundo o vídeo, disponível emhttp://vimeo.com/54748381 e http://www.youtube.com/watch?v=rhxZupJ08Z8, os “atores” conversam com um boneco de grande tamanho representando o Santo Padre, chamam-no injuriosamente de “Dona Benta”, escarnecem longamente dos Dez Mandamentos e simplesmente cortam a cabeça do boneco com uma motosserra.
Além de incorrerem na pena do artigo 208 do Código Penal, (“ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo”), os participantes do macabro espetáculo infringiram gravemente a disciplina da Universidade, em especial causando danos ao patrimônio moral da instituição (art. 127, III, Estatuto da PUC-SP). E tudo isso às vésperas da visita do Santo Padre ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013!
Pedimos a Vossa Eminência que, nos termos dos artigos 133 e seguintes do Estatuto da Universidade, solicite à Magnífica Reitora a instauração de uma sindicância e de um processo administrativo para apurar os fatos e aplicar as sanções disciplinares aos autores do ultraje que estejam sob sua jurisdição.
Pedimos ainda que a Universidade, por seu órgão jurídico, promova a competente ação de responsabilidade civil por danos morais contra a “Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona”.
Convém lembrar às autoridades da PUC-SP que o fato ultrapassou os limites de uma rebelião contra a nomeação da Reitora e atingiu a pessoa do Sumo Pontífice e a honra de todos os que professam a fé católica.
Desde já comprometemo-nos a manter nossa solidariedade a Vossa Eminência diante de todas as possíveis críticas que possa sofrer por esse ato de coragem.
Pedindo sua bênção, subscrevemo-nos.

Nota: o desagravo pode ser enviado a Dom Odilo por correio à Caixa Postal 1670, 01064-970 – São Paulo – SP, por fax ao número (11)3825-6806 e por e-mail ao endereço casaepiscopal@terra.com.br.


Notícia-crime ao Ministério Público de São Paulo

Excelentíssimo Procurador Geral de Justiça de São Paulo

Vimos à presença de Vossa Excelência relatar os fatos que seguem e pedir o início de uma ação penal em face dos responsáveis.
Foi postado no dia 02 de dezembro de 2012 em
http://vimeo.com/54748381 e no dia 25 de dezembro de 2012 em http://www.youtube.com/watch?v=rhxZupJ08Z8 um vídeo intitulado “Decapitando o Papa na PUC”, que apresenta uma encenação teatral ao ar livre feita pela “Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona” na “ocupação da PUC-SP pela democracia”. O que ocorreu, conforme o vídeo, foi um ato de gravíssimo ultraje e escarnecimento à pessoa do Papa Bento XVI e à fé católica. Os “atores” conversam com um boneco de grande tamanho representando o Santo Padre, chamam-no injuriosamente de “Dona Benta”, escarnecem longamente os Dez Mandamentos e, por fim, simplesmente cortam a cabeça do boneco com uma motosserra.
Os agentes, facilmente reconhecíveis pelo vídeo, uma vez que pertencem à Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona (www.teatroficina.com.br), incorreram no crime previsto no artigo 208 do Código Penal (“Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa...”), de ação pública incondicionada. Sua conduta também não está longe da incitação ao crime (art. 286, CP), em particular ao crime de homicídio e injúria.
Considerando como circunstâncias agravantes o lugar em que o delito foi praticado (dentro de uma Universidade Pontifícia) e a ocasião em que foi praticado (na proximidade da visita do Santo Padre ao Brasil), solicitamos a oferta de denúncia aos responsáveis, o que constitui prerrogativa e dever do Ministério Público.
Atenciosamente, subscrevemo-nos.

Nota: a notícia-crime pode ser enviada ao Ministério Público de São Paulo, Rua Riachuelo, 115, Centro, 01007-904 – São Paulo – SP, telefone (11)3119-9816, e-mail: pgj-sp@mp.sp.gov.br



[2] O vídeo, intitulado “Decapitando o Papa na PUC”, foi postado no dia 02 de dezembro de 2012 emhttp://vimeo.com/54748381 e no dia 25 de dezembro de 2012 em http://www.youtube.com/watch?v=rhxZupJ08Z8.
[3] Alusão à nomeação da professora Ana Cintra, considerada um “golpe” à democracia.
Anápolis, 11 de fevereiro de 2013.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Esboço de programação SBT detalhado


SEGUNDA-FEIRA

05:00 Futuração – Ação para o futuro, o futuro em ação.
05:45 Campo Rural – Com Cristine Alcalá
06:05 É de Manhã RJ – SP: Analice Nicolau
06:50 É de Manhã BRASIL – Com Rodolfo Gamberini e Renata Capucci
*07:50 TV Animal – Com Richard e Luisa Mel
**08:30 Mais Saúde – Com Gisela Savioli e Roque Savioli
09:30 Bom dia e Cia
***10:30 Manhã SBT – Com Márcia Pfeitier
11:50 SBT RIO
12:40 Jornal da Tarde – Com Marcelo Torres e Karyn Bravo
****13:20 SBT TV – Com Helen Ganzarolli – Fábio Judice – Mirela Santos
14:00 Programa Livre – Com André Vasco ou André Marques (ou Evaristo Costa)
16:00 Cinema em Casa
*****18:00 Republica – Seriado Jovem
18:30 Novela
19:10 TJ RJ – Capital e regional.
19:30 SBT Brasil
20:20 Novela

21:00 SEG: Amigo da Onça – TER: Astros – QUA: Cante se Puder – QUI: Esquadrão da Moda – SEX: Família Brasileira (Comédia) – Com Tom Cavalcanti e Paulo Gustavo.

22:00 Programa do Ratinho. Com o quadro RISADARIA.

23:15 SEG: SBT Repórter – Com Hermano Hering; - TER: Os Melhores do Mundo (comédia) – QUA: De Frente com Gabi – QUI: Conexão Repórter – Com Roberto Cabrini – SEX: Qual é a música? – Com César Filho

00:15 Jornal do SBT – Com Maria Cristina Poli. Editor chefe: Sergio Fernandes. Formato parecido com o apresentado por ela na TV Cultura. Contratar Kenedy Alencar.

01:00 Seriado
02:00 Seriado
03: 00 Sessão Madruga

*Esse programa pode fazer parte da grade da programação convidando os artistas do SBT. Relatando as experiências com animais de estimação com um quis. Sempre dois convidados. Reportagem com Luisa Mel. Caso ache curto o período da programação infantil pequena ele pode ser uma idéia futura.
**Programa já exibido por eles em rádio. O nome já diz o foco do programa.
***Programa matinal de assuntos variados. Moda, jornalismo, tema pautado, música, comédia etc...
****Mais um programa para falar do SBT. Mostrar bastidores de gravação, erros de gravação, projetos dos artistas da casa, falar de novos programas, cultura, cinema... Baú SBT, Onde tudo começou... Entre outros quadros.
*****Seriado Jovem. Um grupo de universitário se encontram numa republica, onde nascerá uma forte amizade, namoro, ciúmes e muita diversão. A república em tempo atrás tinha uma boate no porão. Descoberto por eles, vira point jovem. Com as habilidades musicais dos jovens eles passam a serem empresários do local. Poderia até fazer alusão a tragédia de Santa Maria com relatos dos pais. Podendo até fazer uma homenagem aos jovens que perderam a vida  na tragédia da vida real. Trazendo a realidade das faculdades também. 

SABADO

05:00 Chaves / Chapolim
06:00 Futuração
06:40 Campo Rural
07:15 Sábado Animado – Com Patati e Patatá
10:00 Lance Esportivo – Com Rafael Ribeiro e Carol Barcelos
11:50 SBT RIO
12:40 Jornal da Tarde
13:20 Vip TV – Com Elen Ganzaroli entrevista artistas do SBT ‘invadindo’ a privacidade de cada um.
14:20 Programa Raul Gil
18:00 Programa Livre
19:10 TJ RJ
19:30 SBT BRASIL
20:20  CARROCEL

21:00 SHOW DOS ARTISTAS – Um musico apresentará e convidará outros artistas, fazendo uma grande festa. Criar alguns quadros ou só se apresentar mesmo.

22:00 A PRAÇA É NOSSA

00:00 CINE BELAS ARTES

01:50 Sábado a Noite – Com Fábio Judice.
03:00 Sessão Madruga
05:00 Seriado I
06:00 Seriado II

DOMINGO

06:30 Pesca Alternativa
07:30 Brasil Caminhoneiro
08:30 A Grande Ideia
09:30 VRUM
10:30 Eu e as Crianças - Com o quadro JOVENS TALENTOS na apresentação Raul Gil
12:00 DOMINGO LEGAL
15:00 ELIANA
18:00 Informe SBT - Com Carlos Nascimento e Renata Vasconselos. Um terceiro apresentador para falar de esporte. 
20:00 Programa Silvio Santos
00:00 De Frente com Gabi
01:00 True Blood
02:00 Sessão Madruga