segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A homilia tem que falar da vida , não o que o padre pensa

A homilia tem que falar da vida , não o que o padre pensa

A homilia tem que falar da vida , não o que o padre pensa , porque os fiéis têm direito, participando da Santa Missa, a escutar o que a Igreja ensina, não o que um sacerdote pensa ou acha que seja certo em um momento determinado; as opiniões pessoais não devem nunca ser objeto de pregação pública, porque assim se faria uma instrumentalização da homilia. Estas são algumas das idéias do professor Salvatore Vitiello, entrevistado pela ZENIT por ocasião do Sínodo sobre a Palavra, que tratou também da problemática ligada às homilias.
Vitiello é professor de Teologia Sacramental no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Turim, e de Introdução à Teologia na Universidade Católica do Sacro Cuore de Roma.
O Sínodo está preocupado com as homilias: às vezes são pobres e podem induzir os fiéis a buscarem «mais conteúdo» nas seitas. Que soluções podem ser dadas?
Vitiello: Antes de tudo, eu não generalizaria, afirmando que as homilias são «pobres». Há muitíssimos exemplos de grandes pregadores, realmente capazes de transmitir, com eficácia e autêntico conteúdo espiritual, o Evangelho do Nosso Senhor. Certamente, o problema existe e tem uma dupla raiz: no auditório e no pregador.
É necessário, no primeiro caso, ter presente que a comunicação, nas últimas décadas, mudou muito, trazendo consigo não só novos costumes, mas autênticas mudanças antropológicas, cujos efeitos se verão em um futuro próximo.
A possibilidade de comunicar, em qualquer lugar e instante, com quem se quer, a velocidade e rapidez da comunicação, a introdução dos mais modernos meios, constituem, talvez mais que a televisão, uma verdadeira e autêntica «revolução». Em conseqüência, nem sempre se está preparado para escutar uma homilia que, na realidade, configura-se como um discurso, uma narração, que prevê, para ser compreendida, o treinamento para um tipo de comunicação hoje não tão habitual.
Certamente, muito, eu diria que muitíssimo, depende do pregador. Os sacerdotes são conscientes de não ser «franco-atiradores», mas de exercer o próprio ofício sacerdotal por um mandato explícito de Cristo, através da Igreja. Segue daí que, também a pregação, que é um dos mais insignes serviços ministeriais, deva obedecer a este critério.
Na homilia, que não por acaso está reservada aos ministros sagrados e não pode ser pronunciada por fiéis leigos, exercita-se, de modo particular, o que a Igreja chama de munus decendi, o dever de ensinar. Ensinar o quê? Ensinar como?
A resposta à primeira pergunta é muito simples: Nada que não seja a pura doutrina da Igreja. Os fiéis têm o direito, participando da Santa Missa, de escutar o que a Igreja ensina, não o que um sacerdote, em certo momento, pensa ou acha justo. As opiniões pessoais não deveriam jamais ser objeto de pregação pública, porque se produziria assim uma instrumentalização da homilia.
Partindo do explícito kerygma cristão, segundo o qual Jesus de Nazaré é o Senhor Ressuscitado, Deus feito homem por nós e nossa salvação, é necessário saber apresentar de forma orgânica, progressiva e tendencialmente completa, todas as verdades da fé. É impensável que se pregue exclusivamente, por exemplo, sobre o amor, sem mencionar nunca a verdade e a justiça; ou que as homilias sofram uma «deriva moralista» insustentável, nunca oportunamente sub-rogada às razões sobrenaturais pelas quais vale a pena comportar-se de uma forma ao invés que de outra.
O ponto talvez mais delicado seja «como» pregar e ensinar. Creio que o primeiro fator é a fé e a convicção profunda, nutrida pela oração e a preparação do próprio pregador. O povo santo de Deus tem um «sexto sentido», sensus fidei (sentido da fé), com base no qual reconhece imediatamente se os sacerdotes falam de coisas das quais crêem e têm experiência, ou não.
É também fundamental aprender a suscitar as perguntas últimas no coração dos homens. É completamente inútil dar respostas, ainda que sejam dogmaticamente corretas ou moralmente justas, se no coração não se suscitou uma pergunta, um desejo. A pergunta e o desejo se suscitam através de um encontro pessoal (como confirma o Papa na encíclica Deus caritas est, n. 1), que desperte no coração o que parecia adormecido.
Se a homilia fala de «coisas que têm a ver com a vida», e dá respostas às perguntas fundamentais da existência de cada um, já não será cansativa! Talvez poderá ser discutida ou não compartilhada, mas não será cansativa.
É absolutamente necessário sair, também no que diz respeito à pregação, do «túnel do relativismo», dessa ditadura que impede anunciar a diferença entre verdade e falsidade, bem e mal, pecado e virtude.
Muitos jovens não conhecem a Sagrada Escritura. Há formas de corrigir esta lacuna?
Vitiello: Se uma pessoa, jovem ou adulta, não sabe algo é porque ainda não encontrou alguém que lhe faça interessar-se: alguém capaz de despertar nela o interesse por essa realidade. A Bíblia não é uma exceção deste critério. Quem não se encontrou com Cristo, vivo e presente em seu Corpo, que é a Igreja, que são os cristãos, os que hoje pertencem ao Senhor, dificilmente poderá interessar-se, de maneira correta, na Sagrada Escritura.
Existe, neste sentido, também um grave problema cultural: Se tirarmos do patrimônio comum, inclusive mais elementar, a referência ao Antigo e ao Novo Testamento, não compreenderemos quase nada da história da humanidade.
Tanto desde o ponto de vista artístico (pictórico, escultórico, musical ou arquitetônico) como quanto à estruturação jurídica e moral da sociedade, se não houver um conhecimento mínimo das Sagradas Escrituras hebraico-cristãs, a maior parte dos dados ficará completamente indecifrável.
Os meios para esta «operação cultural» são muitos e deveriam estar voltados sobretudo à instrução, a difusão da cultura bíblica com todos os meios, inclusive a internet, talvez não deixando o monopólio destas informações a sites pouco e mal-informados, freqüentados superficialmente.
Outra coisa é a aproximação existencial do texto Sagrado, que, como disse, depende de um encontro interpessoal significativo, no qual ressoa o anúncio da fé. Uma vida mudada por este encontro trará consigo o amor às Sagradas Escrituras, das quais são testemunhas estes encontros salvíficos, e que será, em todos os âmbitos, capaz de produzir uma «cultura cristã compartilhada».
Até que ponto biblistas e exegetas podem pesquisar na Bíblia?
Vitiello: No conhecimento humano, o método não é decidido arbitrariamente pelo sujeito conhecedor, mas o objeto conhecido o impõe. E o conhecimento é exatamente um encontro entre o sujeito e o objeto. Isso é realismo.
Se esta regra elementar for respeitada, não haverá limites na pesquisa bíblica, porque esta será simplesmente um «adequar-se» ao método que o próprio objeto – ou seja, o Texto Sagrado – sugere, sem esquecer nunca que a Revelação cristã não se limita ao Testo Sagrado, mas inclui a Tradição e o Magistério vivo, sem os quais não é possível interpretar autenticamente as Escrituras.
Não convém esquecer nunca que estamos diante da narração dos atos históricos realizados por Deus para a salvação dos homens e do mundo, narração que tem com verdadeiro autor o próprio Deus e, contemporaneamente, os hagiógrafos humanos.
O fato de que não haja limites para a pesquisa não significa necessariamente que todos os êxitos da pesquisa sejam corretos. O ser «especialista» ou «pesquisadores», em nenhuma disciplina nos salva de cometer erros, inclusive gafes macroscópicas. O critério vale também para biblistas e exegetas.
O Santo Padre Bento XVI, na Introdução ao livro «Jesus de Nazaré», ofereceu uma série de critérios para uma aproximação correta do Texto Sagrado. Acho que vale a pena retomá-los e partir daí, para toda pesquisa bíblica que quiser ser um verdadeiro serviço eclesial.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Testemunho

Luciana Antunes , filha mais velha de um casal que vive a triste realidade da infidelidade e separação, vive uma infância deprimida e triste, ao entrar na adolescência, se revolta com o pai. Na tentativa de chamar a atenção e de fugir do ambiente em que vive , começa usar drogas aos 11 anos de idade, no colégio onde estudava.
Na tentativa fracassada de fugir e de usar as drogas como fulga , ela resolve ficar grávida, achando que assim teria sua liberdade!
Aos 14 anos, dependente do alcool e das drogas, ela engravidou. Já com 3 meses de gravidez, é levada para a cidade de Curitiba para realizar-se um aborto!
Em meio aos exames, o médico percebe que há algo errado com o bebê, pois Luciana havia tido rubéola. O médico incentiva a jovem acompanhada de sua mãe que a melhor opção seria o aborto!
Antes disso, com o aborto marcado para a manhã do dia seguinte, o médico pede um ultassom, pois a gravidez já está em estágio avançado, e ele quer saber qual o tamanho do bebê!
Na clínica, realizando o exame, o médico revela que o bebê é uma menina!
E algo começa a ser transformado no coração da jovem Luciana, onde a rebeldia sede lugar ao amor, pois seu sonho era ter uma menina!
Antes de dormir, na noite que antecedia o aborto, Luciana faz uma oração a Deus, e pede que a livre daquela situação! E ela prometera a Deus, que ela nem acreditava, que nunca mais usaria drogas e outras coisas erradas que fazia!
No outro dia, ela e seus pais se colocaram a caminho até a tal clínica de aborto, e no caminho a jovem questionava a existênia de Deus, pois ela estava por parece que ele não ouviu sua oração!
Ao chegar na tal “clínica”, que por ventura é um lugar horrível, na cidade de Curitiba - PR, Luciana e sua mãe, chegam a entrar na sala, e se deparam com um bebê, que havia sido morto há alguns minutos, e se encontrava despedaçado e pulsando em um balde.
Deus dá um jeito nàquela situação, e o médico diz que não pode fazer o aborto.
Luciana, juntamente com seus pais, saem de lá com a criança viva.
Luciana sabia que havia tido rubéola, e que certamente a criança nasceria com problemas, mas arriscou, juntamente com o apoio de seus pais aquela gravidez.
A jovem, na esperança de ter sua filha curada, começa a freqüentar o grupo de oração (Renovação Carismática Católica) na cidade de Guarapuava PR.
Já no 8° mês de gravidez, algo extraordinário acontece:
Em uma quinta-feira, após o grupo de oração, como costumeiramente fazia, Luciana orou pedindo, a cura da bebê, e ao amanhecer, Luciana vê Jesus adentrar o seu quarto, e com suas mãos chagadas, adentra o seu útero e mexe na criança! Incrível!
No dia 10 de novembro de 1992, nasce em perfeita saúde, a sua filha Camilla que atualmente está com 15 anos.

sábado, 11 de outubro de 2008

Nossa Senhora Aparecida , a padroeira do Brasil.

Em 1717, os pescadores foram chamados a lançarem-se ao rio, para que um banquete fosse servido ao conde de Assumar, que passava por Guaratinguetá.
Fora à pescaria, então, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, entre outros. Tentaram muito, mas nada conseguiam.
Ao lançar sua rede, João Alves tirou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora, sem a cabeça. Ao lançar novamente rede, tirou a cabeça da mesma imagem, sem nunca saber quem a havia lançado ao rio.
Ao continuar a pescaria, tiveram a surpresa da abundância de peixes que foram retirados. Voltaram para casa assombrados pelo fato.
Felipe Pedroso conservou a imagem em sua casa durante vários anos, e a população logo denominou a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Depois, a imagem passou para o filho de Pedro, Atanásio, que morava em Itaguassu.
Ele, inspirado por sua fé, fez um oratório e colocou a imagem num altar, onde o povo da vizinhança se reunia para rezar o terço.
Uma noite, todas as velas que estavam acesas no momento da oração se apagaram.
Quando alguém foi acendê-las novamente, as velas por si só, sem que ninguém as tocasse, se acenderam.
Este foi o primeiro prodígio realizado por Deus pela interseçao de Nossa Senhora Aparecida, que se repetiu várias vezes.
Tanto que o fato chegou ao conhecimento do vigário de Guaratinguetá, Pe José Alves Vilela, que, com outros devotos, construiu uma capelinha para a imagem.
Logo ela se tornou pequena, e foi demolida para dar lugar a basílica atual.
Hoje, a imagem está em um nicho riquíssimo, tendo na cabeça uma coroa real que foi benzida pelo Santo Padre.
Nossa Senhora Aparecida recebeu este título por aparecer na rede de um humilde pescador. Ela foi proclamada padroeira do Brasil, e sua festa é comemorada no dia 12 de outubro.

Sua Oração:

Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, Advogada dos pecadores, refúgio e consolação dos aflitos e atribulados, Virgem Santíssima, cheia de poder e de bondade, lançai sobre nós um olhar favorável, para que sejamos socorridos por vós, em todas as necessidades em que nos acharmos.Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm a vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome e implorado vossa singular proteção, fosse por vós abandonado. Animados com esta confiança, a vós recorremos. Tomamo-nos de hoje para sempre por nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia, esperança e luz na hora da morte. Livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos e a vosso Santíssimo Filho, Jesus. Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo; dirigi-nos em todos os negócios espirituais e temporais. Livrai-nos da tentação do demônio, para que, trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-vos e amar-vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos.
Amém.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Capítulo II - Dos Direitos e Deveres dos Vereadores

Artigo 109 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, na circunscrição do Município e outros direitos previstos na legislação vigente.

Artigo 110 - O servidor público investido no mandato de Vereador poderá afastar-se do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pelos seus vencimentos ou pela remuneração do mandato, sendo seu tempo de serviço contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

§ Único - Para efeito de benefício previdenciário, os valores serão determinados como se no exercício de sua função estivesse.

Artigo 111 - No exercício do mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições públicas, podendo diligenciar pessoalmente junto aos órgãos da administração direta e indireta, devendo ser atendido pelos responsáveis, na forma do artigo 24 da LOM.

§ Único - O não cumprimento do "caput" deste artigo implicará na tomada de medidas policiais e criminais que o caso requer.

Artigo 112 - São deveres do Vereador :

I - residir no Município;
II - comparecer à hora regimental, decentemente trajados, nos dias designados, para abertura das sessões, nelas permanecendo até o seu término;
III - votar as proposições submetidas à deliberação da Câmara, salvo quando tiver, ele próprio ou parente afim ou consangüíneo, até o terceiro grau inclusive, interesse manifesto na deliberação, sob pena de nulidade da votação quando seu voto for decisivo;
IV - desempenhar-se dos encargos que lhe forem cometidos, salvo motivo justo alegado perante o Presidente, a mesa ou a Câmara, conforme o caso;
V - comparecer às reuniões das Comissões Permanentes, de Inquérito, Especiais e Processantes, das quais seja integrante, prestando informações, emitindo pareceres nos processos a ele distribuídos, com a observância dos prazos regimentais ;
VI - propor à Câmara toda e qualquer medida visando atender os interesses do município e de seus habitantes, bem como impugnar as que lhe pareçam contrárias ao interesse público; objetivando a segurança e o bem estar da população local;
VII - comunicar sua falta ou ausência, quando tiver motivo justo para deixar de comparecer às sessões plenárias ou às reuniões de Comissão.
VIII - observar o disposto no artigo 20 da Lei Orgânica do Município;
IX - manter o decoro parlamentar;
X - conhecer e observar o Regimento Interno.

Artigo 113 - Sempre que o Vereador cometer, dentro do recinto da Câmara, excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecerá o fato e tomará as providências seguintes, conforme a gravidade:

I - advertência em Plenário;
II - cassação de palavra;
III - determinação para retirar-se do Plenário;
IV - suspensão da sessão, para atendimento na Sala da Presidência.

Artigo 114 - Não será subvencionada viagem de vereador ao exterior, salvo quando, a serviço do Município, houver designação pelo Prefeito e concessão de licença pela Câmara.

domingo, 5 de outubro de 2008

Cardeal Bertone: «política tem necessidade do cristianismo»

«A política tem necessidade do cristianismo» na hora de responder aos desafios da globalização, pois ele sintetiza em si mesmo a razão, a fé e a vida, encarnando assim um forte anseio universal, afirmou hoje o cardeal Tarcisio Bertone, no encontro sobre «O século das crenças», por ocasião da apresentação do último número da revista «Aspenia», jornal trimestral de política internacional do Aspen Institute Italia.
Abordando a questão da relação entre política e religião na era global, o cardeal afirmou que nos diversos trabalhos recolhidos na revista, ele detectava «uma certa convergência sobre o fato de que, na era da globalização, a política e o mercado não são tudo: são um meio, mas não um fim».
«Nunca estive de acordo com quem sustenta que a política é inútil porque promete construir pontes inclusive por onde o rio não passa. Estou convencido, ao contrário, de que a política é necessária, mas creio que, para comunicar valores autênticos, ela tem de respeitar a ‘ponte’ que une cada um destes valores a Deus», explicou.
«No desempenho dos diferentes papéis, a política tem necessidade da religião; ao contrário, quando Deus é ignorado, a capacidade de respeitar o direito e de reconhecer o bem comum começa a desvanecer-se», acrescentou.
Isso confirma, precisou, «o trágico final de todas as ideologias políticas e me parece que confirma também a atual crise financeira» que sacudiu os Estados Unidos, onde, após a rejeição do plano de recuperação proposto pela administração Bush, provocou uma brusca queda de Wall Street, que registrou uma das maiores perdas de sua história.
«Onde se busca apenas o projeto próprio, a curto prazo e quase identificando-o com o bem, acaba-se por anular o próprio proveito», comentou o cardeal Bertone.
«Existe certamente uma ‘ética leiga’, como se diz frequentemente; ou seja, não inspirada pela transcendência. Esta merece atenção e respeito, e com freqüência contribui para o bem comum», explicou o purpurado; contudo, ao não inspirar-se na transcendência, corre o risco de acabar «sendo exposta cada vez mais às fragilidades humanas e à dúvida».
Por este motivo, acrescentou, «apesar de que em nossa época se proclamem com particular solenidade os direitos invioláveis da pessoa, a estas nobres proclamações se contrapõe com freqüência, nos fatos, sua trágica negação».
Também, «nas atuais sociedades multiétnicas e multiconfissionais, a religião constitui um importante fator de coesão entre os membros, e a religião cristã em particular, com seu universalismo, convida ao diálogo, à abertura e à colaboração harmônica». Nada a ver com o «ópio do povo», segundo o cardeal.
Segundo Bertone, «para dirigir a globalização, a política não precisa apenas de uma ética inspirada na religião, mas sim que essa religião seja racional. Também por isso, a política precisa do cristianismo».
«A força que transformou o cristianismo em uma religião mundial consiste exatamente em sua síntese entre razão, fé e vida – explicou. Esta combinação, tão potente que torna verdadeira a religião que a manifesta, é também a que pode permitir que a verdade do cristianismo resplandeça no mundo globalizado e no processo de mundialização.»
Ao mesmo tempo, prosseguiu Bertone, o cristianismo «não se contenta em mostrar a parte do rosto que Deus inclinou para o Ocidente, pois em sua essência é mundial e, portanto, responde perfeitamente às dinâmicas do mundo globalizado de hoje».
A fé cristã, portanto, «não é uma espécie de suplemento do Ocidente, talvez um pouco superado, mas um tesouro para o mundo presente e um investimento para o futuro», afirmou o cardeal.
Por isso, o purpurado sublinhou que é «plenamente legítimo» que os cristãos «participem do debate público. Do contrário, os temas e razões teístas e religiosos não poderiam ser evocados publicamente em uma sociedade democrática e liberal, enquanto que poderiam sê-lo os temas racionalistas e seculares, com uma clara violação do princípio de igualdade e reciprocidade que está na base do conceito de justiça política».
«O cristianismo promove valores que não deveriam ser etiquetados como ‘católicos’ e, portanto, ‘parciais’, aceitáveis apenas para quem compartilha esta fé», apontou, porque «a verdade desses valores está em sua correspondência com a natureza do homem e portanto, com sua verdade e dignidade».
Em conseqüência, acrescentou, «quem os sustenta não busca estabelecer um regime confessional, mas simplesmente é consciente de que a legalidade encontra sua raiz última na moralidade, e que esta, para ser plenamente humana, não pode deixar de respeitar a mensagem procedente da natureza da pessoa, porque nela está inscrito também seu ‘dever ser’».
Daí se deriva o caráter «não-negociável» de seus princípios, que «não depende da Igreja nem de sua suposta intransigência, ou pior, de seu fechamento mental diante da modernidade», mas «da própria natureza humana, na qual se baseiam esses princípios».
À luz disso, a freqüência das intervenções da Igreja na defesa dos «valores não-negociáveis», acrescenta o cardeal, «não deve ser interpretada como uma ingerência indevida em um âmbito que não lhe é próprio», mas como «uma ajuda para fazer crescer uma consciência reta e iluminada, e por isso mesmo, mais livre e responsável».
«A Igreja não busca nem o aplauso nem a popularidade, porque Cristo a envia ao mundo ‘para servir’ e não ‘para ser servida’; não quer ‘ganhar a toda custa’, mas convencer, ou pelo menos ‘alertar’ os fiéis e todas as pessoas de boa vontade sobre os riscos que o homem corre quando se afasta da verdade sobre si mesmo», concluiu.

JESUS ESTÁ VOLTANDO !!!

Num hospital publico de Itaguaí (RJ), nasceu uma menina com as mãos coladas , como se estivesse orando.
Os médicos disseram para os pais que iriam operar as mãos daquela menina iria dar uma anestesia.
A operação foi muito fácil porque parece que as mãos estavam coladas apenas por uma pele. Quando abriram a mão daquela criança...
Vocês nem imaginem o que estava escrito : JESUS ESTÁ VOLTANDO!
Os médicos começaram a chorar e todos que estavam no hospital.
O bairro de Itaguaí está num movimento só.
As pessoas que estavam afastadas da igreja estão voltando e outras aceitando Jesus como único Salvador.
Deus trouxe aquela criança ao mundo somente para transmitir aquela mensagem, depois de algumas horas ela morreu.

Diante disso o que vc esta esperando !!!
Paz e Bem.

Eleições 2008

CANDIDATOS A PREFEITO VOLTA REDONDA
Votos - 179.413
Eleitorado - 207.710
Seções - 583
Votos Válidos - 168.172
Apurado - 207.710
Totalizadas - 583
Nulos - 7.190
Em Branco - 4.051
Comparecimento - 179.413

15 - NETO
PMDB / PTB / PPS / PSL / PRTB / PMN /
PHS / PTC / PSC / PV / PSB / PC do B / PP
91.129
54,19 %

70 - ZOINHO
PT do B / PRP / PSDC
35.891
21,34 %

13 - CIDA DIOGO
PT / DEM / PR
19.954
11,87 %

12 - GRANATO
PDT / PRB
19.819
11,78 %

50 - DODORA
PSOL / PSTU
1.379
0,82 %

Desde ja parabenizamos o prefeito Neto pela sua vitoria com muita luta e trabalho e aos demais tambem.
Peçamos a Deus que o ilumine e que faça do seu pleito o cumprimento e suas promessas de companha.
Paz e Bem.

Eleições 2008 - Vereadores eleitos

Composição da Câmara de Volta Redonda

Votos - 179.413
Eleitorado - 207.710
Seções - 583
Votos Válidos - 160.720
Apurado - 207.710
Totalizadas - 583
Nulos - 12.618
em Branco - 6.075
Comparecimento - 179.413

* 1
13100 - PAIVA
PT
4.694 votos
2,92 %

* 2
65670 - NENÉM
PC do B / PSB
3.466 votos
2,16 %

* 3
22622 - EDSON QUINTO
PR / DEM
3.220 votos
2,00 %

* 4
15663 - TIGRÃO
PHS / PMDB / PMN
3.133 votos
1,95 %

* 5
17612 - PAULO CONRADO
PSL
2.856 votos
1,78 %

* 6
15500 - TONINHO ORESTE
PHS / PMDB / PMN
2.697 votos
1,68 %

* 7
15696 - TEREZA
PHS / PMDB / PMN
2.627 votos
1,63 %

* 8
12655 - JUNIOR GRANATO
PDT / PRB
2.486 votos
1,55 %

* 9
25699 - LUIS SORÓ
PR / DEM
2.478 votos
1,54 %

* 10
65600 - MARQUINHO MOTORISTA
PC do B / PSB
2.434 votos
1,51 %

* 11
Obs : Por desição da justicial o vereador do PP Novaes entrou no lugar do Dr Francisco Chaves
20999 - DR FRANCISCO CHAVES
PSC / PTB
2.130 votos
1,33 %

* 12
Obs : Por decisao judicial a vereadora do PV Dra Neuza Jordão entrou no lugar do Joel Fortini
(70123 - JOEL FORTINI)
PT do B / PRP / PSDC
1.991 votos
1,24 %

* 13
17888 - JOSÉ AUGUSTO
PSL
1.691 votos
1,05 %

* 14
43555 - DR JAIR NOGUEIRA
PV / PTC
1.434 votos
0,89 %

Cabe agora nos que elegemos esses candidatos , cobrar deles , pois a eleição não acabou , agora são 4 anos de mandato onde tem que fiscalizar a Prefeitura e criar leis.
Desde de já parabenizamos a todos os candidatos eleitos e reeleitos , que Deus os abençoem e dê a eles a certeza de fazerem uma politica seria , justa e promovendo a continuidade do crescimento de Volta Redonda.
Paz e Bem.